Dono de incontáveis sucessos, muitos encaixados na melhor definição de uma boa Sessão da tarde, o ator, diretor e roteirista Gene Wilder morreu, aos 83 anos, com mistério quanto à causa (ele teria morrido ;este mês;, por em decorrência de complicações do mal de Alzheimer).
Vivendo nada menos do que o empresário Willy Wonka, que adoçou inúmeras infâncias nutridas pelo humor e a fantasia de A fantástica fábrica de chocolate (1971), Wilder ainda teve no currículo filmes por ele dirigidos do calibre de A dama de vermelho (1984), que, temporariamente, consagrou Kelly LeBock.
Parceiro regular do comediante e diretor Mel Brooks, Wilder esteve em enormes sucessos de crítica, como Banzé no Oeste (1974), Primavera para Hitler (1969) e O jovem Frankenstein (1971), além de estrelar, ao lado de Richard Pryor, a comédia Cegos, surdos e loucos (1989).
Um dos últimos trabalhos do ator foi na série Will & Grace (exibida até 2003). Duas disputas pelo Oscar consagraram a carreira de Gene Wilder: competiu pelo roteiro de O jovem Frankenstein e perdeu (justo para Jack Albertson ; outro ator de A fantástica fábrica de chocolate) o Oscar de coadjuvante, ao competir por Primavera para Hitler.