Diversão e Arte

Mercado de vinis destaca produção brasileira dos anos 1970

Apesar do aumento da procura, o segmento enfrenta desafios em um novo panorama

postado em 30/08/2016 07:34

Luis Moreira, da Atlântida Discos: procura maior por vinis impulsionou a abertura da loja no Conic

Na última década, as novas gerações têm se familiarizado cada vez mais com um antigo modo de ouvir música. Os bolachões voltaram com força total na cidade, impulsionados pela discotecagem brasiliense. Apesar de atender a um nicho de clientes mais limitado, se comparado a outros tempos, as lojas que vendem os famosos long plays exibem com orgulho a arte que vai além dos vinis e invade encartes que marcaram gerações.

Depois de observar a ascensão dos LPs, o empresário Luis Moreira abriu em maio deste ano as portas da Atlântida Discos, no Conic, que, além da venda de vinis, abriga um diminuto café e revende toca-discos. ;Grande parte das pessoas que compram vinis não tem a vitrola para ouvi-los. Percebi essa demanda reprimida de mercado e comecei a consertar aparelhos usados que estão em bom estado de conservação;, pontua Luis, que entre os exemplares exibe aparelhos populares nos anos 1980.

Proprietário de uma loja de artigos para skate no mesmo endereço, Moreira iniciou a venda do acervo pessoal de vinis em sites de venda. A loja física apresenta 1.500 títulos que passam por um trabalho de restauro e higienização. Grande parte dos bolachões da Atlântida Discos é do gênero MPB, seguido de rock internacional, jazz, blues e black music.

O aquecimento do mercado de discos de vinil pediu a ampliação da loja Alternative Discos, comandada por Renato Lemos. Aberta há um ano, a marca mudou de endereço sem deixar o local que a consagrou, o Conic. A entrada de Lemos no mercado musical aconteceu alinhada a uma paixão: shows de heavy metal. ;Vendia vinis informalmente nesses shows e os clientes sempre cobravam um ponto fixo de vendas;, relembra. O pedido foi atendido após um longo período de vendas do empresário e colecionador pela internet. ;Quando chegou a era do CD, eu continuei ouvindo vinis e com esse retorno comecei a comercializar a minha coleção de discos importados.;

A matéria completa está disponível aqui. Para assinar, clique aqui.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação