Irlam Rocha Lima
postado em 08/09/2016 07:30
Ser considerado o grupo de samba mais popular entre os muitos que surgiram em meio ao boom de revitalização artística do bairro boêmio da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, é pouco para o Casuarina. Em 15 anos de carreira, o quinteto vocal-instrumental carioca conquistou uma legião de fãs em todo o país e tem o seu trabalho reconhecido também no exterior.
Depois de levar seu trabalho à países da Europa, a Malásia e Cuba, João Cavalcanti, Daniel Montes, Gabriel Azevedo, João Fernando e Rafael Freire cumpriram recentemente uma longa turnê pelos Estados Unidos. Lá, fizeram nada menos que 35 apresentações ; de Miami a Seatle. A excursão se estendeu até o Canadá.
No momento, o Casuarina vem divulgando um novo projeto, o álbum 7, lançado com shows no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A próxima parada pode ser Brasília, cidade em que reúne um número expressivo de admiradores, e onde, desde o início da trajetória, tem ocupado espaços diversos ; do Auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães ao Pontão do Lago Sul.
A bagagem que o grupo acumulou em uma década e meia de samba se reflete no 7, gravado num estúdio no interior de São Paulo. Nas 13 faixas do CD, de produção independente, há músicas de todos os integrantes. Sozinho, João Cavalcanti compôs Quiprocó, Quando você deixar, Chicala, e criou outras quatro em parceria com Daniel Montes (Ambidestra), João Martins (Sumidouro), Alaan Monteiro (Queira ou não queira ) e Moacyr Luz (Eu já posso me chamar saudade).
Daniel Montes, além ser parceiro de João Cavalcanti em Ambidestra, que abre o repertório, fez sozinho Casa minha, e está ao lado de Gabriel Azevedo e Sérgio Fonseca (Firme e forte e Deixa sangrar), e Rafael Freire e Sérgio Fonseca (Pé de vento). Em vôo solo, Gabriel assina Rasteira; e João Fernando, Casa Minha.
O Casuarina, no 7, contou com o apoio Diego Zangado (bateria e percussão), João Faria (contrabaixo, Nelson Freitas (piano e teclados) e Renato Albernaz (percussão), além de Alaan Monteiro, Rafael Altério e Henrique Vilhena, no coro. Há, ainda, a participação especial de Maria Rita, que faz duo com João Cavalcanti em Eu já posso me chamar saudade.
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