Desde a abertura oficial, na manhã da última sexta-feira, a III Bienal Brasil do Livro e da Leitura teve os corredores lotados por ilustres convidados. São pequenos leitores que fazem do evento um ambiente de descobertas e experimentações. O universo lúdico e sensorial vai ao encontro de novas culturas. A ponte? Livros, autores, escritores, contadores de estórias, professores e, principalmente, os pais. Atividades mais que necessárias em um país onde 67% da população não contou com uma pessoa que incentivasse a leitura, segundo pesquisa do Ibope divulgada em maio.
Para que cenas como a de estandes cheios de leitores mirins fosse possível, a organização do evento comunicou previamente, por meio de informativo da Secretaria de Educação, sobre as 32 mil vagas disponíveis em mais de 120 atividades para crianças e adolescentes. Até o dia 17, cerca de 15 mil alunos já estavam inclusos na listagem de visitantes. Número que, até o encerramento do evento, no domingo, só tende a aumentar.
Na Arena Jovem e Infantil, no Cafe Literário e no Espaço Cecilia Meireles, diferentes horários de programação estiveram abertos ao fomento da literatura entre os mais novos. A logística também atendeu a necessidades específicas das crianças e adolescentes. ;Abrimos um portão para a entrada de escolas, com vagas destinadas a elas, mesmo com equipe reduzida em função orçamentária;, destaca Pedro Ortale, coordenador geral da Bienal.
Se, de um lado, ações como os livros a preços especiais ; de R$ 2 a R$ 20 ; estimula o mercado, de outro, a campanha de doação de livros alarga as possibilidades de acesso social à leitura. Os títulos recebidos serão repassados a todas as bibliotecas comunitárias de Brasília, em parceria com a Mala do Livro.
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