Em plena terça-feira, a ordem é dançar forró até se acabar. Então, separe a sandália, o sapato baixo ou os pés descalços para fazer valer aquele suor no cangote. E quem convida é ninguém menos que Luiz Gonzaga, ou seja, não tem como recusar.
Em celebração ao nascimento de Gonzagão, celebra-se hoje o Dia Nacional do Forró, e a data não pode passar batida. Por isso, desde 2010, o povo animado do Forró de Vitrola ; capitaneado pelo caba Cacai Nunes ; abusa dos vinis e não deixa ninguém parado na data, religiosamente.
;Celebramos a data como um marco do nascimento de Luiz Gonzaga. Um momento de encontro de várias gerações com música genuína, que homenageia nosso mestre, mas que também se abre para outros nomes que seguiram o mesmo caminho, como Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Ary Lobo, Trio Nordestino, entre outros;, antecipa Cacai, sempre animado quando o assunto é forro.
É noite para afastar a moléstia, conduzida pelo melhor do forró de raiz e pelo convidativo pé de serra, quando as coxas se batem e o coração dispara. É noite para escutarmos Marinês, Alceu, Geraldo e cantarmos junto os sucessos de Elba e de toda aquela turma bonita do Nordeste.
E se estamos em Brasília, o Nordeste nunca está longe. E o forró sempre nos lembra dessa conexão, como afirma o compadre Cacai: ;O forró segue conquistando novos públicos. A juventude segue se agradando. As academias e as aulas de forró estão concorridas;. O triângulo, a zambumba e a sanfona têm lugar sagrado por aqui. Avôhai!
Dia Nacional do Forró
Com Forró de Vitrola. Hoje, no clube Cressspom (SCEN, Trecho 3), a partir de 20h. Ingressos a R$10 para quem chegar até 21h; R$ 15 até 22h; e R$ 20 após 22h. Não recomendado para menores de 18 anos.
1989
Ano de morte de Luiz Gonzaga
O mestre
Instituído em 2005, o Dia Nacional do Forró celebra o mais relevante nome do ritmo, Luiz Gonzaga, o maior sanfoneiro que este país conheceu. A data coincide com o nascimento de Gonzagão, que veio ao mundo em 13 de dezembro de 1912. Graças a hinos como Asa branca, Gonzaga se tornou um ícone nordestino e patrimônio máximo da cultura brasileira.