Vinicius Nader
postado em 25/12/2016 23:00
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O ano de 2016 não foi nada fácil para os fãs de música no Brasil e no mundo. Morreu neste domingo (25/12) o britânico George Michel. O cantor e compositor de hits como Freedom 90 e Last christmas foi encontrado morto em casa e engrossa uma lista que vai de Leonard Cohen a Prince.
Leonard Cohen morreu em 7 de novembro, aos 82 anos. O canadense deixou um legado de clássicos como Halleluia. Ele lançou o último disco, You want it darker, menos de um mês antes de morrer. A morte de Cohen foi anunciada só 10 dias depois de ocorrer, quando o corpo do cantor já havia sido enterrado.
Uma das lendas do soul, Billy Paul nos deixou em 24 de abril. Vítima de câncer, o cantor tinha 81 anos e ficou uma semana internado antes de morrer.
Três dias antes, em 21 de abril, o cantor Prince, considerado um sucessor de Michael Jackson por alguns críticos, foi vítima de overdose acidental de analgésicos. Ele tinha 57 anos e foi encontrado morto em casa.
O ano já começou triste, com a morte de David Bowie em 10 de janeiro. Um dos artistas mais completos de sua geração, Bowie era cantor, compositor, ator, escritor; um astro pop. Ele tinha 69 anos de idade e foi vítima de câncer no fígado.
No Brasil
O país também se despediu de algumas vozes neste ano. Um dos maiores cantores brasileiros, Cauby Peixoto tinha 85 anos e morreu em 15 de maio. Ao lado de Ângela Maria e Agnaldo Rayol, Cauby representava uma geração que viveu a era do rádio no país. Ele ficou conhecido pelas interpretações marcantes e personais para clássicos como Conceição e Bastidores.
O mundo da MPB ficou chocado com a morte inesperada de Vander Lee, em 5 de agosto, aos 50 anos de idade. O mineiro passou mal durante uma aula de hidroginástica, teve um ataque cardíaco e não resistiu. O compositor de Onde Deus possa me ouvir se preparava para comemorar 20 anos de carreira, em 2017.
O cantor sertanejo Chico Rey, da dupla com Paraná, morreu aos 63 anos, em 26 de fevereiro. Ele teve uma parada cardíaca durante uma sessão de hemodiálise. Morador de Taguatinga desde a década de 1970, o ídolo foi enterrado na cidade, numa cerimônia que reuniu muitos fãs, além dos familiares.