Diversão e Arte

Comédia e suspense seguem dando o tom na premiação do Globo de Ouro

La la land: cantando estações está muito reconhecido na premiação da associação de jornalistas internacionais de Hollywood

Ricardo Daehn
postado em 09/01/2017 00:11
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Ausente na festa, a melhor atriz coadjuvante em minissérie ou filme feito para a tevê foi Olivia Colman. Aos 42 anos, a inglesa venceu por The Night manager, no qual ela interpreta a ardilosa Angela Burr. Colman derrotou duas das atrizes da série This is is, Chrissy Metz e Mandy Moore.
Sem confusão, desta vez, como esclareceu no palco, o melhor ator em filme musical e comédia foi Gosling; Ryan Gosling -- no palco, ele confessou sempre ser confundido com o concorrente, na categoria -- Ryan Reinolds (de Deadpool). Por La la land, ele foi vitorioso, no papel de um pianista. Na categoria de melhor roteiro, o diretor de La la land, Damien Chazelle venceu, pelo melhor roteiro. Ele sempre é lembrado pelo êxito de Whiplash.
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Com dois filmes no páreo (Moana: Um mar de aventuras e Zootopia) na categoria animação, a Walt Disney sagrou-se vitoriosa, por Zootopia, com a distopia refletida num filme para todas as idades.
Uma enorme demonstração de devoção pela atriz símbolo da França, Isabelle Huppert, partiu do diretor holondês Paul Verhoeven, que conquistou, com Elle, o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro. Ele fez questão de celebrar a "mente aberta" da associação dos jornalistas responsáveis pelo prêmio, capazes de defenderem uma fita polêmica em torno da violência contra a mulher. "Eu te amo, eu te amo, eu te amo", repetiu Verhoeven para a musa francesa.
Com discurso algo político e elegante, referendando a situação caótica do Sudão do Sul, o ator londrino Tom Hiddlestone (o Loki, de Thor) levou o prêmio de interpretação em minissérie ou filme feito para a tevê, por The night manager. O filme trata de um espião infiltrado no circuito do tráfico de drogas.
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Indicada a três prêmios, a série The crown já faturou dois prêmios Globo de Ouro: melhor série de tevê na categoria drama e melhor atriz, reservado a Claire Foy, que vive, na trama, a rainha Elizabeth II, na juventude. Aos 32 anos, a atriz inglesa, pela primeira vez lembrada pelos votantes, no palco, deu recado: "A rainha está no centro do mundo, há 64 anos -- o mundo pode ter outras mulheres assim".

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