Ricardo Daehn
postado em 09/01/2017 01:16
A empatia, como atriz, vivendo vidas alheias, foi dos elementos valorizados por Meryl Streep no discurso de agradecimento pelo prêmio honorário Cecil B. DeMille. Elogiado por Chris Pine, no palco, o discurso de Streep destacou a necessidade de estrangeiros na formulação de Hollywood, criticou base da cultura americana (devota de "artes marciais e futebol") e lembrou um episódio de alcance global em torno de desrespeito a um deficiente. "Desrespeito convida ao desrespeito, violência incita violência", disse a diva com 30 indicações ao Globo de Ouro, antes de sublinhar a importância da imprensa (particularmente a estrangeira) no mundo de hoje. "Precisamos proteger os jornalistas, pois vamos depender deles para nos defenderem, no futuro", disse.
A noite seguiu, dando relevância à renovação: Damien Chazelle foi dado como melhor diretor de longa-metragem, por La la land. Também com senso de renovação, o Globo de Ouro deu prêmio de melhor ator de série musical ou de comédia para Donald Glover (protagonista de Atlanta). "Fui criado em uma família em que a mágica era permitida", resumiu, lembrando do pai que lhe assegurou o "direito de ser quem quisesse". Ainda na linha lúdica, a atriz Emma Stone, premiada pelo musical La la land, no palco, ressaltou a originalidade do filme de Chazelle. "É um filme para sonhadores, que conta com esperança e criatividade", resumiu a atriz que derrotou Meryl Streep na categoria.
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