Diversão e Arte

Marcão do Povo ameaça processar Record e indenização pode chegar a R$ 10 mi

Marcão foi demitido no dia 18 de janeiro, depois de chamar a cantora Ludmilla de %u201Cpobre macaca%u201D ao vivo, durante um dos quadros do "Balanço Geral"

postado em 26/01/2017 16:16
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Após ser demitido por ter se envolvido em uma polêmica com a cantora Ludmilla, o ex-apresentador do "Balaço Geral DF", Marcos Paulo Ribeiro de Morais, notificou judicialmente a rede Record. De acordo com a coluna do jornalista Ricardo Feltrin, o apresentador, conhecido como Marcão do Povo, quer exigir na justiça o cumprimento de seu contrato de três anos. A indenização pode chegar a R$ 10 milhões.

Marcão foi demitido no dia 18 de janeiro, depois de chamar a cantora Ludmilla de ;pobre macaca; ao vivo, durante um dos quadros do "Balanço Geral". Um dia depois, o apresentador foi substituído no programa e demitido logo em seguida. A rede Record emitiu nota repudiando a atitude.


[SAIBAMAIS]Marcão do Povo se defendeu, negou ter sido racista e afirmou que "macaco" é um termo comum na região onde vive. "O termo ;macaco; é utilizado no Centro-Oeste sem teor pejorativo. Por exemplo: é bastante comum ver pessoas dizendo que ;fulano é macaco velho;, pois já tem certa vivência em determinada coisa. É a mesma situação presente no vídeo, com a simples mudança do adjetivo que acompanha o termo. A acusação de racismo não procede", disse.

Procurada pelo Correio, a Record disse por meio de sua assessoria de imprensa não irá se manifestar sobre o assunto.

Outras investigações

Apresentador do "Balanço Geral DF" desde setembro de 2016, Marcão tem sido alvo de denúncias e investigações nos últimos anos. Ex-deputado estadual por Tocantins ele foi condenado pela Justiça Eleitoral em 2010 e teve os direitos políticos cassados por três anos por abuso de poder econômico (mandou imprimir 55 mil jornais em Gurupi, cidade que até então tinha 52 mil habitantes).

Marcão também já foi investigado pelo Ministério Público Estadual depois de ser citado em uma investigação comandada pela 1; Delegacia de Gurupi (TO), suspeito de ligações com a máfia dos caça-níqueis na região.

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