Luciano Vellasco *
postado em 10/02/2017 14:00
Rodas de samba, muita música, repertórios autorais e público cativo. Essa é a rotina da artista Edvania Neres Ribeiro, conhecida no meio artístico como Kika Ribeiro. Cantora e compositora, ela trocou a profissão de telefonista em uma agência bancária para soltar a voz em rodas de samba. Mas a vocação para a música teve início muito antes. ;Comecei a cantar há uns 10 anos, cantando MPB, mergulhei também na sonoridade do reggae e aí apareceu um convite para eu compor um samba, me empolguei e me apaixonei pelo nosso ritmo;.
A paixão virou um projeto. Começou como samba autoral, transformando-se depois em Kika Ribeiro, e hoje conquista um número cada vez maior de fãs de rodas de samba com apresentações que misturam canções autorais e covers de lendas como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alcione, Cartola, Fundo de Quintal, entre outros grandes nomes.
Quase que religiosamente, Kika se apresenta no Samba da Mulher Bonita, aos domingos no Centro Empresarial Divinu;s Pub, no Cruzeiro. Artistas independentes a acompanham nos shows, sendo um violinista, um cavaquinista, além de três percussionistas.
Entre o repertório, duas canções de Kika são consideradas especiais: Malandro melão e Pele negra. "São sempre pedidas pela plateia, principalmente a segunda, que fiz em parceria com o compositor Tiago Castro. A ideia fluiu, falamos de Iemanjá na letra e teve uma boa aceitação do público;, diz Kika.
A cantora está perto de concluir o primeiro CD em estúdio. São sete músicas autorais. A previsão de lançamento é até abril, com direito a um show com convidados especiais.
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Serviço
Samba da mulher bonita
Todos os domingos,a partir das 21h, no Divinu;s Pub (Ae Sres Ae Cc Bloco D Loja 34, 20, Cruzeiro Velho). Shows de Kika Ribeiro, com participações especiais de outros artistas locais. Entrada franca, classificação indicativa livre.
* Estagiário sob supervisão de José Carlos Vieira