Há quatro décadas nas telas, o eterno William Wallace está na disputa por mais um Oscar de melhor diretor - título que conquistou, em 1995, pelo aclamado Coração valente. Desta vez, Mel Gibson foi indicado pelo drama histórico Até o último homem, que concorre a seis categorias da mais importante premiação mundial, incluindo a principal da noite, que é a de melhor filme.
Até o último homem conta a história real do médico Desmond Doss (interpretado por Andrew Garfield, indicado ao Oscar de melhor ator) que, durante a Segunda Guerra Mundial, se nega a matar pessoas, mas salva dezenas de vidas, o que lhe torna a primeira pessoa a ganhar a Medalha de Honra do Congresso, sem disparar sequer um tiro.
;A essência de Doss é incontestável: ele era um homem de muita coragem e forte convicção, além de uma grande fé. Para ir a um campo de batalha que nem aquele - que os japoneses chamavam de "chuva de ferro", com a artilharia e o chumbo voando ao redor -- armado apenas da própria fé, ela tem que ser forte em você. Essa é, inegavelmente, a parte da história que eu achei realmente inspiradora;, declarou Mel Gibson ao The Guardian.
No extenso currículo, Gibson possui mais de 50 trabalhos como ator e 21 créditos como produtor. Já a carreira de diretor começou com um documentário para TV chamado Mel Gibson goes back to school, em que ele ensina Hamlet para um grupo de alunos, lançado em 1991. O primeiro longa-metragem dirigido por ele foi O homem sem face (1993), sucedido de Coração valente (1995), A paixão de Cristo (2004) e Apocalypto (2006), que foi seguido de um hiato de 10 anos até a estreia da nova produção.
* Estagiária da editoria de Cultura.