Divas do cinema francês do porte de Emmanuelle Riva e Isabelle Huppert; biografias de personagens definitivos para crenças religiosas (dentre os quais o papa) e até o mitológico, e quase centenário, King Kong se misturam na gama de 13 filmes que chegam às telas de cinema de Brasília. O pacote é diversificado e inclui nomes consagrados, como os de Martin Scorsese e Olivier Assayas, além de astros com apelo junto ao público, como Samuel L. Jackson e Kristen Stewart. Boas escolhas!
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Kong: a ilha da caveira
Com três versões muito difundidas no cinema, pelas mãos de Peter Jackson (em meados de 2000) e, na origem, em filme de 1933, ou ainda na versão setentista com Jeff Bridges e Jessica Lange no elenco, King Kong nunca deixou de ter apelo no audiovisual. Agora, pela ótica de Jordan Vogt-Roberts, uma aventura em ilha do Pacífico junta paisagens do Vietnã, da Austrália e do Havaí para, com efeitos visuais da famosa Industrial Light & Magic, recontar o mito. No elenco, estão Tom Hiddleston (Thor: O mundo sombrio) e a vencedora do Oscar Brie Larson, além dos polivalentes John Goodman e Samuel L. Jackson.
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Papa Francisco: conquistando corações
No quarto aniversário do papado do argentino Francisco, uma coprodução entre Espanha, Argentina e Itália celebra vida e obra de Jorge Mario Bergoglio, a partir do olhar do diretor Beda Docampo Feijóo. Ator de filmes como Fale com ela, de Pedro Almodóvar, Dario Grandinetti interpreta o santo pontífice.
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Negação
Com fundo de trama extraído da realidade, o diretor inglês Mick Jackson arregimentou os atores Timothy Spall (Peter Pettigrew, em Harry Potter), Rachel Weisz (O jardineiro fiel) e Tom Wilkinson (Entre quatro paredes) para contar a história de uma batalha judicial decorrente do pós-guerra. Foi a historiadora norte-americana Deborah E. Lipstadt quem se viu injustiçada pelo escritor David Irving que, aos tribunais, a acusou de torná-lo vilão pelo fato de desacreditar na existência do holocausto.
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Personal shopper
Houve até quem vaiasse o diretor francês sessentão Olivier Assayas, quando ele competiu, no ano passado, pela quinta vez à Palma de Ouro do Festival de Cannes, com este longa estrelado por Kristen Stewart (da saga Crepúsculo). Mas, por fim, o cineasta dos ótimos Demonlover (2004) e Clean (2002) consagrou-se como melhor diretor (ao lado do romeno Cristian Mungiu) naquele evento. Na fita, pesam dados do além, quando a assistente de compras Maureen (que cuida do guarda-roupas da celebridade Kyra, interpretada por Nora von Waldst;tten) passa pela obsessão de se comunicar com Lewis, o irmão gêmeo morto.
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Silêncio
Pouco mais de duas horas e meia de imagens integram o mais recente filme assinado pelo esteta Martin Scorsese, Silêncio obteve apenas uma indicação ao Oscar ; a de melhor fotografia de Rodrigo Prieto (antigo câmera dos longas de Alejandro G. Iñárritu). A difusão de um catolicismo proibido, no Japão do século 17, está entre as metas dos jovens jesuítas Sebastião (Andrew Garfield, de Até o último homem) e Francsico (Adam Driver, de Star wars: O despertar da força).
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Fome de poder
Quase 14 anos depois da maior propaganda negativa para a rede de lanches McDonald;s (com o documentário indicado ao Oscar Supersize me ; A dieta do palhaço), chega a vez do revide de perspectiva. Dirigido por John Lee Hancock (de Um sonho possível), Fome de poder conta a história da habilidade do comerciante Ray Kroc (Michael Keaton) ao dissolver a parceria dos amigos Richard e Maurice, reunidos no comércio de alimentos, e se empoderar à frente da criação da maior rede de fast food do mundo.
O crime da Gávea
Primeiro longa-metragem assinado pelo carioca André Warwar, o filme de suspense e mistério O crime da Gávea reúne no elenco Ricardo Duque e Simone Spoladore. Ao lado da filha, por sorte, completamente resguardada em casa, o protagonista vive o drama de deparar com uma cena de crime, ao chegar em casa: a mulher dele fora assassinada. Daí, começa a ação paralela à da polícia, por parte do personagem, empenhado em buscar a verdade.
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Insubstituível
8Filme francês de maior alcance internacional no ano de 2016, Insubstituível tem como curiosidade a consolidação da carreira do diretor Thomas Lilti, que teve o anterior Hipócrates difundido pelo Festival Varilux e é conhecido pela atuação na frente médica, como doutor formado. Tendo perdido o César de melhor ator para Gaspard Ulliel (de É apenas o fim do mundo) o ator François Cluzet, na trama, interpreta um médico que, passadas três décadas de afinco junto a uma comunidade interiorana, não encontra substituto para o centro de saúde do qual cuida.
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Souvenir
Com a atriz Isabelle Huppert (indicada ao Oscar, recentemente por Elle) como chamariz, a comédia de Bavo Defurne trata do hiato entre o sucesso temporário no campo musical de uma braçal sessentona que se vê novamente estimulada ao canto, diante do namoro com um boxeador (Kévin Aza;s, de Amor à primeira briga) de apenas 21 anos. A comédia romântica está em cartaz tanto no Cine Brasília quanto no Itaú Espaço de Cinema.
Versões de um crime
Quase 10 anos depois de conduzir o áspero drama Rio congelado, a diretora Courtney Hunt envolveu a trinca de astros Gabriel Basso (Super 8), Keanu Reeves e Renée Zelwegger num longa impulsionado pelo suspense. No enredo, um jovem é acusado de matar o pai, enquanto a mãe dele parece objetivar a obstrução da justiça.
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Olhar instigado
Em tempos em que vigora a lei antipichação do prefeito de São Paulo, João Dória Junior, os diretores estreantes Chico Gomes e Felipe Lion estão em alta com o documentário Olhar instigado. A fita, com produção estudada por mais de três anos, conta da evolução da cultura de rua, tendo por anfitriões os artistas Alexandre Orion, André Monteiro (o Pato) e Bruno Locuras.
A garota desconhecida
Dois dias, uma noite foi dos últimos grandes sucessos em cinema dos famosos irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne, há três anos, quando emplacaram até indicação para o Oscar da francesa Marion Cotillard (Piaf ; Um hino de amor). Exibido no último Festival de Cannes, A garota desconhecida se vale da presença da atriz Ad;le Haenel (de L;Apollonide ; Os amores da casa de tolerância) para contar da vida de Jenny, uma médica aturdida pela morte de uma completa desconhecida, perto do consultório dela. O jovem ator Louka Minelli aparece na trama, com o decisivo personagem Bryan.
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Hiroshima, meu amor
Autor de fitas revolucionárias para o cinema, do quilate de O ano passado em Marienbad (1961), o francês Alain Resnais conduziu o explosivo longa (com autoria de Marguerite Duas, concorrente pelo roteiro, ao Oscar, perdido para o clássico Se meu apartamento falasse) que trata do rescaldo da Segunda Guerra Mundial. Emmanuelle Riva (a mais velha indicada ao Oscar, recentemente, por Amor) e Eiji Okada interpretam, respectivamente, uma atriz francesa e um arquiteto que, entre sentimentos intensos, curam feridas no Japão do pós-guerra.