<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/03/24/583411/20170324164734340046a.jpg" alt=""Ela foi a última grande personalidade que viveu por aqui", afirmou o artista" /><br /></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Bob Dylan dirigiu elogios a Amy Winehouse em uma rara entrevista publicada no seu site oficial nesta quinta-feira (23). O cantor de 73 anos afirmou que a voz de <em>Rehab</em> e <em>Back to black</em> foi a última grande artista com estilo próprio viva: "Ela foi a última grande personalidade que viveu por aqui", afirmou. A conversa, conduzida pelo jornalista e escritor Bill Flanagan, antecede o lançamento de um novo trabalho do músico, <em>Triplicate</em>. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O projeto se trata de uma coleção de três discos em que interpreta canções famosas na voz de Frank Sinatra. Segundo Dylan, reproduzir músicas de outro artista faz parte de um processo natural na arte: "Sempre há um precedente, quase tudo é cópia de alguma outra. Uma vez que você tem a ideia, tudo que vê, lê, saboreia e cheira se torna uma alusão a isso. É a arte de transformar as coisas". </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">E concluiu: "Você não serve à arte, a arte serve a você e é apenas uma expressão da vida, não é a vida real". É o terceiro trabalho que ele lança no formato - divulgou <em>Shadows in the night </em>em 2015 e<em> Fallen angels</em> em 2016. Disse, também, não ser saudosista por estar gravando músicas do passado, como <em>Stormy weather</em> e <em>As time goes by.</em> "Não é uma viagem às memórias ou anseio ou saudades dos bons velhos dias ou das boas memórias do que já não existe mais", afirmou o artista. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Apesar de não falar sobre ter recebido o mais recente prêmio Nobel de Literatura, o músico comentou sobre outros artistas, como as cantoras Valerie June e Imelda May, a banda de rock Stereophonics e rasgou elogios para Joan Baez, ícone do folk com quem manteve um relacionamento até a década de 1960. "Você teria que se agarrar a um mastro como em <em>Odisseia </em>e tapar os ouvidos para não escutá-la. Ela fazia você se esquecer quem era", disse, em referência à voz da cantora. </div>