Diversão e Arte

'Saia justa' fala sobre o caso de assédio envolvendo José Mayer

Taís Araújo contou como a campanha #ChegaDeAssédio nasceu e as outras apresentadoras demonstraram apoio

Estado de Minas
postado em 06/04/2017 10:05
Taís, Mônica, Pitty e Astrid discutem sobre assédio sexual.
Na noite da última quarta-feira, 05, o programa Saia justa, exibido pela canal pago GNT, promoveu uma edição especial sobre o caso de assédio sexual envolvendo o ator José Mayer e a figurinista Su Tonani. Astrid Fontenelle, Mônica Martelli, Taís Araújo e Pitty debateram sobre a campanha #ChegaDeAssédio, criada por funcionárias da TV Globo após o episódio.

Em determinado momento, Taís relatou como a mobilização começou. ;;Uma das coisas mais importantes foi que esse movimento começou dentro dos Estúdio Globo com uma produtora chamada Catarina Rangel, que viu a notícia, fez um grupo no WhatsApp com 15 pessoas e, em poucas horas, tinha 200 e não sei quantas pessoas, migrou para o Facebook;;, conta. A atriz também disse que o movimento ganhou projeção por conta das famosas que o aderiram. ;;O que fizemos foi das as mãos a essas mulheres e falar ;estamos juntas, vamos juntas;;;.

O início do programa mostrou as quatro integrantes nos bastidores vestindo a camiseta da campanha com os dizeres: ;;Mexeu com uma, mexeu com todas;;. ;;Uma elogio a mais, uma mão na perna: o cotidiano das mulheres que trabalham, com relação ao assédio, é bem puxado;;, disse a apresentadora Atrid Fontenelle. ;;Uma situação humilhante para uma profissional e para todas as mulheres foi colocada em discussão, exposta a todos os julgamentos. A união, nesse caso, foi a força. A sororidade, solidariedade entre as mulheres, é o tom da luta pela igualdade de gêneros, direitos e afins;;.

Aos serem questionadas por Astrid sobre seus posicionamentos, as outras integrantes reiteraram o apoio à campanha e lembraram episódios de assédio e abuso que vivenciaram. ;;Assédio é tão normatizado na sociedade que acho que muitas mulheres nem percebem que passaram, ou que estão passando, ou que ainda infelizmente passarão por uma situação de assédio;;, argumentou Pitty. A cantora disse que as pessoas precisam parar de chamar assédio de brincadeira. ;;Brincadeira é quando duas pessoas se divertem. Quando só uma se diverte às custas da outra, é humilhação, assédio, abuso. Brincadeira é via de mão dupla, assédio é mão única;;, finalizou.

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