Diversão e Arte

Rodrigo Santoro faz balanço sobre Hollywood no 'Conversa com Bial'

'Quando cheguei os latinos só faziam personagens estereotipados', disse o ator, que iniciou sua carreira internacional em 2003

Estado de Minas
postado em 16/05/2017 09:52
Pedro Bial recebe Rodrigo Santoro em seu 'Conversa com Bial'
Na madrugada desta terça-feira, 16, o apresentador Pedro Bial recebeu em seu talk-show, Conversa com Bial, o ator Rodrigo Santoro. Revelado para o mundo nos filmes Abril despedaçado (2002) e Carandiru (2003), ele aproveitou o bate-papo para fazer um balanço sobre sua carreira internacional, iniciada há 13 anos com o filme As Panteras Detonando (2003).

Em seu histórico, Rodrigo acumula passagens por filmes e séries nos Estados Unidos, e revelou que tem se sentido cada vez mais acolhido no mercado estrangeiro. ;;Mudou muito desde quando eu cheguei lá, porque os latinos só faziam personagens latinos mesmo, bem estereotipados;;, disse. Em sua última atuação, ele interpretou Jesus no filme Ben-hur (2016).

No entanto, todo esse caminho só veio depois de muito estudo. Nos últimos 12 anos, Rodrigo Santoro precisou aprender inglês, espanhol e até russo para atuar em Hollywood. Para o filme Che (2008), de Steven Soderberg, em que interpretou Raul Castro, o ator contou que enfrentava seis horas de aulas de espanhol por dia durante um mês.

Apesar disso, ele ainda se diz apaixonado pela língua portuguesa. ;;O ator vive da própria língua e eu posso dizer que é quase impossível falar sem sotaque. Não dá para comparar um trabalho feito na sua língua materna ou em outra;;, disse.

E rotina do ator também é intensa. A cada três meses ele faz as malas e vem de Los Angeles para o Brasil, para renovar o visto de trabalho. Com sua parceira há quatro anos, Mel Fronckowiak, ele espera sua primeira herdeira, Nina. ;;Sempre idealizei construir uma família. A gente não tem o menor controle, mas deseja. Eu queria isso. Graças a Deus veio na hora que desejei. Há dez anos vivo essa vida cigana e isso me deixava instável e contra essa ideia de família;;, disse.

Discreto sobre a vida pessoal, ele bricou sobre o possível nome da filha. ;;Dizem por aí que é Nina. É um nome que gostamos. Deve ser Nina, mas se olhar e quiser que se chame Joana, vai ser Joana;;, disse, bem humorado.

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