Diário de Pernambuco
postado em 22/05/2017 11:52
Quando foi lançado em 2015, o game Star wars: Battlefront teve como uma das principais queixas a ausência de um modo campanha. Com ótimo visual, design de som caprichado e fidelidade à franquia, o título se mostrou um jogo de tiro razoável, mas praticamente nulo quanto à história. A lacuna deixada nos videogames acabou sendo preenchida na literatura, com recém-lançado Star wars: Battlefront ; Companhia do Crepúsculo (Aleph, 424 páginas, R$ 49,90), de Alexander Freed.
O livro, não é exatamente uma adaptação do jogo ; até mesmo pela inexistência de uma grande trama no decorrer das fases ;, mas captura a atmosfera bélica do game, centrada na eterna batalha entre Império e Aliança Rebelde. Assim como nos filmes, a história se concentra no lado da resistência, desta vez representada pelos soldados da 61; Infantaria Móvel, mais conhecida como Companhia do Crepúsculo.
Assim como Rogue One, mais recente filme da série nos cinemas, Battlefront ; Companhia do Crepúsculo, é protagonizado por personagens inéditos e um tanto mais imperfeitos. O líder do pelotão, Hazrim Namir, é um tipo cínico e presunçoso, bem diferente de heróis típicos de Star wars, como Luke Skywallker ou Rey. Já familiarizado com o universo de Star wars, o autor já trabalhou em outro título relacionado a um game da franquia, a HQ The lost suns, baseada no jogo online The Old Republic. O suspense de guerra faz parte da relação de obras de Star wars consideradas canônicas e pode ser encarada como conteúdo complementar e diretamente relacionada aos filmes da série.
A editora Aleph, responsável pelo título, já publicou outros quatro livros considerados cânone: Herdeiro do Jedi (320 páginas, R$ 39,90), Um novo amanhecer (424 páginas, R$ 44,90), Tarkin (368 páginas, R$ 39,90) e Marcas da guerra (464 páginas, R$ 44,90), este último uma espécie de prelúdio ao filme Despertar da força (2015).