Diversão e Arte

Bob Dylan enviou discurso de aceitação do Nobel e receberá premiação

O cantor foi premiado em outubro do ano passado por criar "novos modos de expressão poética dentro da grande tradição da música americana"

Agência France-Presse
postado em 05/06/2017 12:28
O cantor foi premiado em outubro do ano passado por criar
Bob Dylan entregou à Academia Sueca o seu discurso de aceitação do Prêmio Nobel de Literatura e poderá receber o prêmio em dinheiro de oito milhões de coroas suecas (923.000 dólares), informou a instituição nesta segunda-feira.
"O discurso é extraordinário e, como esperado, eloquente. Agora que o discurso foi entregue, a aventura de Dylan está chegando ao fim", escreveu em um blog Sara Danius, secretária permanente da Academia Sueca que a cada ano concede esta premiação de prestígio.

No discurso, lido pelo próprio Dylan em um arquivo de áudio disponível no site da academia, o músico fala da relação entre as suas letras e a literatura.

Também cita músicos que o inspiraram, como Buddy Holly, cuja música "mudou a minha vida", e livros que lhe impactaram, como "Moby Dick", "Nada de Novo no Front" ou "A Odisseia".

Dylan é o primeiro músico a ganhar o prestigiado Nobel de Literatura.

As regras da academia determinam que para receber o prêmio em dinheiro deve entregar um discurso de aceitação.

E isso deve ser feito dentro de um período máximo de seis meses depois de 10 de dezembro, data da cerimônia de premiação que coincide com o aniversário da morte de seu fundador, Alfred Nobel.

Como Thomas Mann, Albert Camus, Samuel Beckett, Gabriel García Márquez e Doris Lessing, o cantor e compositor americano, de 75 anos, entrou no panteão dos homens e mulheres de letras que foram recompensados pela Academia Sueca desde 1901.

Após meses de suspense, Bob Dylan finalmente recebeu em 1; de abril seu Nobel de Literatura em uma reunião com a Academia Sueca.

Em uma escolha inesperada, que gerou indignação em algumas pessoas, Bob Dylan, cujo nome verdadeiro é Robert Allen Zimmerman, foi premiado em outubro por criar "novos modos de expressão poética dentro da grande tradição da música americana", segundo o anúncio da Academia.

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