Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Ivete Sangalo retorna a Brasília para show sábado no projeto Na Praia

Cantora chega à cidade embalada pelo lançamento da música À vontade, com Wesley Safadão, e o sucesso do álbum Acústico em Trancoso


Aos 45 anos, ocupando o patamar mais alto da MPB, Ivete Sangalo pouco difere da adolescente que antes de iniciar a carreira artística, durante o carnaval de Salvador, atrás do trio elétrico, acompanhava o desfile de blocos liderados por bandas como Chiclete com Banana e Asa de Águia. Aliás, na folia baiana deste ano, a cantora (ao lado do marido, o nutricionista Daniel Cady), disfarçada de palhaço, saiu na pipoca e assistiu a apresentação de Durval Lelys, Cláudia Leitte e do Harmonia do Samba.

Não são apenas a voz, a presença cênica e o carisma que levam os fãs a devotar idolatria pela maior estrela da música popular brasileira, que chamam atenção. Impressiona também o pique que ela demonstra. Depois de cumprir uma maratona de apresentações em festas juninas e micaretas nos dois últimos meses, voou para a Europa no fim de julho e fez uma rápida turnê com shows em Milão (Itália), Londres (Inglaterra) e Lisboa (Portugal), onde reuniu grandes plateias para assisti-la.

[SAIBAMAIS]Essas apresentações obtiveram boa repercussão na imprensa daqueles países, notadamente em Portugal. Na capital lusitana reuniu uma multidão, formada por fãs que conquistou ao longo dos últimos 10 anos. Isso se justifica pelo fato de ela ser a única participante das sete edições do Rock in Rio Lisboa ; realizado, de dois em dois anos, entre 2004 e 2016.

De volta a Brasília, Ivete é a atração de sábado (5/8), às 20h, do projeto Na Praia. Acompanhada por sua banda, ela faz um show em que mescla sucessos da carreira com músicas do DVD Acústico em Trancoso. É provável que inclua no repertório À vontade, o novo single, que foi registrado em clipe ; com a participação de Wesley Safadão --, a ser lançado domingo no programa Fantástico, da TV Globo. Ouça a música aqui.



Ivete Sangalo/ Quatro perguntas

De festas juninas a micaretas, passando por eventos corporativos, você mantém uma agenda repleta de compromissos. São diferentes shows, para diferentes eventos?
São! Alguns shows são mais curtos, porque é uma necessidade do evento que seja assim, outros são maiores, como as micaretas. Festas juninas eu sempre trago algo do repertório do forró, que é muito presente em minha vida desde sempre. São formatos diferentes, mas unidos pela mesma alegria que é estar no palco.

Competindo com Elza Soares e Ellen OLéria, você levou o troféu de melhor canção popular, no Prêmio da Música Brasileira. Que importância atribui a essa premiação?
O Prêmio da Música Brasileira é histórico, de suma importância para a produção musical no país. É de uma grandiosidade que é difícil explicar. E tem a preocupação de mesclar ritmos, artistas. É delicioso porque a gente vê tantos artistas ali, das mais diversas gerações... Eu sou apaixonada pelo Prêmio da Música Brasileira. E tive a honra de ser agraciada com o prêmio neste ano. Concorrer com Elza e Ellen é de uma responsabilidade muito grande, porque são duas grandes cantoras, duas grandes mulheres. Fiquei muito envaidecida, e divido isso com elas duas.

Que tipo de acolhida recebeu, dessa vez, do público europeu?
Da mesma forma de sempre: muito carinho! Todas as minhas idas a Europa sempre foram regadas de muito carinho do público europeu. Não foi diferente dessa vez! Foi uma delícia. Casas lotadas e shows quase sem fim de tão gostoso que tava!

Antes, deu sua parcela de contribuição ao projeto social do Leonardo di Caprio. Como foi o evento em Saint Tropez?

Estar em um evento beneficente já é, por si só, algo muito prazeroso, né? Estar envolvida nisso é uma lei para mim. E essa foi a energia lá. Leonardo DiCaprio é um cara muito engajado, fiel às suas convicções, ao que acredita.