Diversão e Arte

Arte, terror e adaptações literárias dominam as estreias em cinema

Da bizarra boneca artesanal vista em Annabelle 2 ao último filme do mestre polonês Andrzej Wajda: circuito de filmes surpreende

Ricardo Daehn
postado em 17/08/2017 07:42

Annabelle 2: A criação do mal domina as salas de cinema do DF

Puxado, no Brasil, por um sucesso anterior, que rendeu R$ 42 milhões, Annabelle 2: A criação do mal chega às telas, desvendando um mistério: que ligação haveria entre garotas de um orfanato e a maldosa boneca artesanal que dá nome ao filme de horror? Transtornos de ordem familiar também movimentam a animação Uma família feliz, filme do alemão Holger Tappe. Na trama, com os integrantes transformados em monstros, uma família busca por quase inatingíveis níveis simplórios de felicidade.

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Numa linha mais densa, o britânico Lady Macbeth expõe uma série de assassinatos desencadeados pela matriarca Katherine. Uma mudança de paradigma, igualmente, cerca os protagonistas de outra estreia: Os últimos dias em Havana. Depois do belo documentário Suite Habana (2003), o diretor Fernando Perez investe na relação do desabonado Miguel (Patrício Wood), envolvido por um amigo doente, mas, ainda assim, interessado em deixar Cuba.
Finalmente, o circuito de cinema ganha duas estreias ligadas às artes: a cinebiografia de João Carlos Martins, pela ótica do diretor Mauro Lima, em João, o maestro; e o mestre polonês Andrzej Wajda (morto ano passado), em Afterimage, busca relatar a superação física e ideológica pela qual passou o pintor Wladyslaw Strzeminsky (interpretado por Bugoslaw Linda).

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