Diversão e Arte

Ceará sobe hoje aos palcos do Centro de Convenções Ulysses Guimarães

O humorista chega à capital com o espetáculo Ceará dando as caras e apresenta novos personagens

Adriana Izel
postado em 09/09/2017 07:31
Wellington Muniz considera
Consagrado na tevê por programas como Pânico e Ceará fora da casinha, o humorista Ceará sobe hoje aos palcos do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. No espetáculo Ceará dando as caras, Wellington Muniz imita personalidades como Silvio Santos e Marília Gabriela, apresenta personagens novos e garante que, além de dar risada, o público se emociona com as histórias. Confira entrevista do humorista ao Correio!

Entrevista/ Ceará


Como se deu o processo de criação de Ceará dando as caras?
Há muito tempo eu queria voltar aos palcos com um espetáculo de humor. Quando eu fui trabalhar no Multishow, esse desejo pôde virar realidade, pois fiquei com uma agenda mais flexível, que permitia viajar pelo Brasil para fazer shows. Junto com o Pedro Haidar, que entende muito de humor, escrevi o Ceará dando as caras. Com o espetáculo, além de fazer meus personagens, quis contar fatos curiosos da minha vida que muita gente não conhece. Por isso, apareço de cara limpa. Vou costurando minha história com comentários e piadas sobre temas atuais e imitações dos meus personagens mais famosos. São mais de 60 imitações. A galera ri, mas também se emociona. Tudo foi pensando para que soasse orgânico. Quem vê percebe que saio do personagem e volto como Ceará de uma maneira muito natural.
[SAIBAMAIS]


Quais são os personagens que você apresenta no espetáculo e como se dá a dinâmica no palco?
Eu apareço boa parte do tempo de cara limpa e vou contando histórias. Em algumas dessas histórias, eu apareço de personagem. Então, há um espaço no palco em que me monto rapidamente para fazer alguns personagens, como Silvio. É tudo muito rápido. Além do Silvio, faço Gabi, Bethânia, Jorgivenchy, que é um personagem autoral que faço no programa Ceará fora da casinha, no Multishow.


Você se tornou famoso no Pânico. Quando saiu do programa, teve medo de ficar estigmatizado ao humorístico?
Eu sempre digo que tive duas grandes alegrias profissionais: entrar no Pânico e sair do Pânico. Foi muito bom participar do programa e sou muito grato ao Emilio, ao Tutinha e a todo mundo com quem trabalhei. Não tive medo de ficar estigmatizado não.


Você está no ar com um programa no Multishow, que é um canal que deu espaço a vários humoristas do país. Como você vê o cenário do humor na tevê?
A gente vive um momento muito rico em questão de humor. Há muita gente fazendo sucesso e conquistando seu espaço. A internet ajudou muito a propagar novos talentos.


Com a onda do politicamente correto, você mudou de alguma forma seu jeito de fazer humor?
Hoje em dia, precisamos pensar antes de fazer qualquer piada para não ofender ninguém. Isso não é ruim. Eu vejo o politicamente correto como um desafio para os humoristas se superarem e serem engraçados sem apelar para ofensas.


Sua filha se tornou uma sensação das redes sociais. Como você vê esse sucesso todo de Valentina?
Fico feliz que as pessoas gostem da minha filha. Todos falam com muito carinho sobre ela e quando a encontram a tratam muito bem. Valentina é uma menina muito espontânea, tem personalidade. As pessoas falam que ela será artista, mas não sei. Ela é muito criança e vou apoiá-la em qualquer caminho que ela seguir.



Ceará dando as caras
Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Hoje, às 20h. Ingressos a R$ 70 (Poltrona VIP) e R$ 60 (Poltrona especial). Valores referentes a meia-entrada. Não recomendado para menores de 16 anos. Informações: 9434-1001


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