Ricardo Daehn
postado em 08/12/2017 17:49
A menos de um mês para o fechamento de dados definitivos, um impacto negativo começa a ser configurado para o negócio do cinema no Brasil. Dados parciais do Oca ; Observatório Brasileiro de Cinema e do Audiovisual ;, uma entidade que analisa o comportamento dos consumidores de cinema encerram cenário ruim para a frequência de cinema, se comparada aos resultados do ano passado. Mesmo que haja crescimento de renda, na ordem de 4% (como informa a Folha de SP), a participação dos espectadores junto aos longas nacionais decaiu: em 2016, a participação no segmento era de 15%, contra a estimativa atual de 9,2%.
Enquanto, no ano passado, 25 milhões de ingressos fortaleceram a indústria nacional (em termos de público totalizado em 166 milhões); este ano, parcialmente, os dados acusam apenas 162 milhões de espectadores, em termos de lucros ; fatia que inclui 15 milhões para fitas verde-e-amarelas. A divisão de mercado favoreceu os produtos estrangeiros procurados por 90% da plateia, contra 85% do total (em 2016). Para se ter uma ideia, o maior sucesso brasileiro em cinema de 2017 foi Minha mãe é uma peça 2, na oitava posição do ranking de fitas mais vistas, com público de 5,14 milhões. O estrangeiro top foi Meu malvado favorito 3, que teve 9 milhões de público.