Estava muito enganado quem pensou que 2017 tinha chegado ao fim. A Netflix lançou, nesta sexta-feira (29), a quarta temporada da série Black mirror. Com seis episódios, a nova temporada aborda temas intrigantes e fez até uma releitura do filme Star Trek.
[SAIBAMAIS]A produção dos episódios, independentes entre si, relaciona as questões futurísticas com fortes críticas sociais. Ao que tudo indica, a produção dificilmente consegue retratar a relação da sociedade com as tecnologias de forma otimista. A série criada por Charlie Brooker e com direção colaborativa surgiu em 2011, mas só nos últimos dois anos ganhou proporção mundial ao entrar para o catálogo do streaming na Netflix.
Logo na abertura da temporada, o episódio U.S.S Callister faz uma releitura da série Star Trek, que desde os anos 60 retrata a ;sociedade do futuro;. As cenas começam com uma espécie de guerra espacial e a equipe precisa derrotar um inimigo. Logo em seguida, o capitão da nave se mostra só um cidadão norte-americano comum que trabalha em uma empresa de realidade virtual, a CallisterInc.
Os demais episódios seguem a mesma linha do futurismo. O episódio Arkangel, dirigido por Jodie Foster, começa com o nascimento de um bebê que, em seguida, tem um chip instalado na cabeça por decisão da mãe para que a menina seja monitorada e seja protegida dos perigos da infância, como se perder em um parque. A nova temporada também conta com episódios mais cômicos e um, em especial, com imagens em preto e branco.
Os episódios estão disponíveis no catálogo da Netflix e os vídeos de apresentação podem ser acessados no youtube. Confira o trailer do episódio U.S.S. Callister:
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