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25 anos sem Audrey Hepburn: Atriz se tornou ícone da cultura pop após morte

No dia em que se completam 25 anos da morte da atriz, canal fará maratona com longas clássicos da carreira

Adriana Izel
postado em 20/01/2018 07:20
Cena do filme Bonequinha de luxo, de Blake Edwards.
Há 25 anos, o mundo do cinema perdia a atriz Audrey Kathleen Hepburn-Ruston, conhecida apenas como Audrey Hepburn. A estrela morreu devido a um câncer de apêndice que se espalhou para o colo intestinal. Desde então, mesmo após a morte, ela se tornou em uma das figuras mais icônicas da cultura pop, ao lado de Marilyn Monroe.

Apesar de ser famosa para muitos pelo título de ;bonequinha de luxo;, que ganhou após fazer o filme homônimo nos anos 1960, o início da vida de Audrey foi o oposto do luxo. Nascida na Bélgica, mas criada na Holanda, ela viu de perto os conflitos da Segunda Guerra Mundial, como a tortura de judeus. Também passou fome na infância e na adolescência, o que acabou fragilizando o seu corpo. Já na vida adulta, teve de lidar com cinco abortos que a levaram à depressão.

A artista estreou na vida artística na Broadway, em 1952, no espetáculo Gigi. No ano seguinte, gravou o primeiro filme, A princesa e o plebeu, que lhe rendeu um Oscar ; ao longo da carreira, ela foi indicada outras quatro vezes na categoria de melhor atriz.

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A grande repercussão do trabalho da atriz veio mesmo com o longa-metragem Bonequinha de luxo, que a tornou lendária também no mundo da moda ao usar o vestido preto Givenchy em uma das cenas. Além do Oscar, colecionou na carreira estatuetas do Globo de Ouro, do Emmy, do Tony (prêmio do mundo dos musicais) e do Grammy.

Hoje, aniversário de morte de Audrey Hepburn, a atriz será lembrada na programação do canal Telecine Cult, que começa a partir das 9h30 uma maratona de exibição de filmes protagonizados por ela. A programação começa com Infâmia, de 1961. O longa, que recebeu cinco indicações ao Oscar, gira em torno das amigas Karen, papel de Audrey, e Martha, vivida por Shirley MacLaine, que administram juntas um internato para meninas.

Na sequência, o canal transmite O passado não perdoa, de 1960, em que Audrey Hepburn interpreta a sonhadora Rachel, índia adotada pela família Zachary, que vira alvo de intolerância racial. Esse foi o primeiro longa de faroeste da atriz. Depois, será exibido Guerra e paz, de 1956, em que a atriz interpreta Natasha, que vive um romance com Pierre (Henry Fonda) na Moscou do século 19.

No fim da tarde, por volta das 17h30, começam os clássicos de Audrey Hepburn, com a exibição de Bonequinha de luxo e A princesa e o plebeu. O encerramento da noite é com os filmes Sabrina, de 1954, e Quando Paris alucina, de 1964.

Para conhecer mais


Audrey at home
Lançado pelo filho da atriz Lucas Dotti, o livro nunca ganhou uma tradução em português, mas pode ser lido em inglês ou em italiano. Na obra, o herdeiro de Hepburn divide o lado doméstico da matriarca, além dos tempos difíceis na infância e na adolescência.

Audrey Hepburn ; Uma biografia
Escrita por Warren G. Harris, a biografia revela da infância na Holanda até o trabalho na Unesco, além do retiro na Suíça, onde a atriz morreu. A trajetória profissional e pessoal também são exploradas pelo escritor.

Audrey Hepburn
Outra biografia da artista, desta vez, escrita por Barry Paris. Na obra, ele conta com depoimentos de familiares e amigos da atriz para retratar a vida da lendária artista.

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