Diversão e Arte

33ª Bienal de São Paulo já tem uma primeira lista de artistas

As escolhas do curador foram apresentadas nesta terça (20/03)

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 20/03/2018 16:41

As escolhas do curador foram apresentadas nesta terça (20/03)
Um primeiro recorte dos artistas que participam da 33; Bienal de São Paulo já está pronta e vai incluir alguns nomes que têm uma obra importante ee consolidada mas estavam distantes das bienais. Os 12 artistas apresentados pelo curador Gabriel Pérez-Barreiro resultam de uma escolha pessoal e formam apenas um recorte. Faltam ainda as escolhas dos artistas convidados para realizar curadorias individuais para os núcleos da mostra.

Com o título de Afinidades afetivas, a Bienal está programada para setembro. O título é apenas uma sugestão, já que o curador decidiu fugir de um formato tradicional que abriga todo o evento sob um guarda-chuva temático. A lista de Pérez-Barreiro tem oito artistas comissionados, três falecidos homenageados e um com trabalho histórico. Este último, Siron Franco, vai mostrar quatro pinturas da série Césio/Rua 57. Os três homenageados -- Aníbal López (Guatemala), Lucia Nogueira (Brasil) e Feliciano Centurion (Paraguai) -- tiveram o auge de sua produção nos anos 1990 e morreram precocemente. Entre os oito comissionados estão Alejandro Corujeira, Denise Milan, Maria Laet, Vânia Mignone, Nelson Félix, Bruno Moreschi, Luiza Crosman e Tamar Guimarães.
As escolhas do curador foram apresentadas nesta terça (20/03)
;São minhas afinidades afetivas;, avisa o curador. ;Eles não têm uma lógica coletiva, são projetos individuais separados uns dos outros, não procurei uma conexão entre eles. Os projetos se sustentam pela própria complexidade do trabalho. A ideia é que representem um recorte subjetivo e da diversidade que estamos vivendo, que é a mesma que vivemos na vida cotidiana;, avisa o curador.

Alejandro Corujeira (Argentina) - trabalha com abstração geométrica ligada à natureza e tem uma abordagem particular no sentido de tentar renovar a linguagem
Denise Milan (Brasil) - chamou a atenção do curador pelo material com o qual trabalha: não há muitos artistas que utilizam a ametista, uma pedra preciosa, em seus trabalhos

Maria Laet (Brasil) - desacelerar o olhar e observar a banalidade do cotidiano que muitas vezes passa despercebida são conceitos importantes na obra da artista carioca

Vânia Mignone (Brasil) - pintora figurativa com linguagem própria e intuitiva que trabalha com cenas cheias de narrativas e poesia

Nelson Félix (Brasil) - a escultura do artista é fruto de processos que primam pela conexão com a natureza e com o planeta

Bruno Moreschi e Luiza Crosman (Brasil) - redes, novas mídias e novas tecnologias pautam o trabalho da dupla, que se debruça sobre a Bienal não como um salão de arte mas como tema de repercussão midiática

Tamar Guimarães (Brasil) - os vídeos da artista criam narrativas ficcionais sobre instituições reais

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