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Relatório sobre a morte de Prince indica altas doses de analgésico no corpo

Segundo agência de notícias, especialistas que viram a autópsia afirmam que o cantor morreu em decorrência de elevadas doses de fentanila em seu corpo

Estado de Minas
postado em 27/03/2018 11:22
Morte de Prince ganha novo capítulo com revelação de que o cantor tinha dose extremamente alta de fentanila em seu corpo
A misteriosa morte do cantor Prince, aos 57 anos, em 21 abril de 2016, acaba de ganhar um novo capítulo. De acordo com a agência de notícias Associated Press, novos detalhes da autópsia indicam que o cantor faleceu em decorrência de elevadas doses de fentanila em seu corpo.

Anteriormente, a polícia já havia indicado que a causa da morte havia sido uma overdose acidental do medicamento, um opióide analgésico 50 vezes mais poderoso que a heroína. De acordo com o exame divulgado pela AP nesta terça-feira (27), a taxa da substância no corpo do cantor era extremamente alta.

Prince tinha uma concentração de fentanila de 67,8mg por litro de sangue. A literatura médica registra mortes com concentração de mais de 3mg por litro.

;;A quantidade disso no sangue dele era extremamente alta, mesmo para pacientes com dores crônicas que são tratados com fentanila;;, afirmou o médico Lewis Nelson, responsável pelo serviço de emergência da Rutgers New Jersey Medical School.

Após sua morte repentina em 2016, investigadores encontraram analgésicos opióides na casa do cantor e foram informados de que o músico tinha um histórico de crises de abstinência.

Nascido em 7 de junho de 1958, em Chanhassen, Minnesota, nos Estados Unidos, Prince se tornou um dos principais nomes do pop mundial. Cantor e multinstrumentista, ele é vencedor de 7 Grammys, ganhou o Oscar de Melhor Trilha Original por Purple rain em 1985 e fez incríveis performances, entre elas a do Super Bowl em 2007. Prince também fez duas apresentações no Brasil, no Rock in Rio, nos dias 18 e 23 de janeiro de 1991.

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