Entre 19 e 29 de abril, Salvador receberá uma infinidade de espetáculos de dança na 12; edição do festival VIVADANÇA. Companhias de 10 países diferentes e mais de 400 bailarinos farão apresentações no evento.
Para complementar a programação, também ocorrerão oficinas, batalhas de break, rodadas de negócios para ajudar os grupos a entrarem no mercado cultural e intercâmbio artístico, o qual traz dançarinos de cidades do interior da Bahia para subirem aos palcos de Salvador. O festival também destinará 40% de todo o dinheiro arrecadado com a compra de ingressos para 81 instituições, escolas, entidades e projetos sociais.
O VIVADANÇA recebeu apoio de instituições estrangeiras e de embaixadas de vários países, além de ter parceria com o Movimento Internacional de Dança, uma iniciativa do Distrito Federal. Por isso, a diretora, curadora e coreógrafa Cristina Castro afirmou, em nota à imprensa, que "a 12; edição do VIVADANÇA é marcada mais uma vez pela diversidade e parceria". "No momento atual do país, e do mundo, torna-se fundamental promover encontros através da arte. Unir, nesses encontros pessoas de outras culturas, amplia ainda mais nossa visão sobre questões comuns. O festival segue firme sendo ponto de energização para futuros desdobramentos e espaço de liberdade para as ricas diferenças da contemporaneidade", afirmou.
Uma novidade trazida pelos organizadores neste ano é a Mostra Latina, com a presença de companhias tanto nacionais quanto de outros países da América Latina bem como da Espanha. O objetivo desta seleção de espetáculos é criar uma maior ligação e gerar colaborações entre os bailarinos destes lugares do mundo.
Na abertura do festival, o Balé Teatro Guaíra irá dançar Carmen, com coreografia de Luiz Fernando Bongiovanni e músicas da ópera criada em 1875 por Geoges Bizet. A trama se passa em Sevilha, no século 19, e a cigana Carmen enfeitiça os homens da cidade com a sensualidade dela.