Diversão e Arte

Há 36 anos o Brasil perdia o rei do ritmo, Jackson do Pandeiro

O músico morreu após show em Brasília aos 62 anos

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 10/07/2018 18:00
A música de Jackson do Pandeiro foi resgata pela Tropicália no fim da década de 1960
Ao lado de Luiz Gonzaga e Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, também conhecido como rei do ritmo, pertence ao panteão de artistas que fizeram o forró pé-de-serra ecoar em todo o Brasil na metade do último século. Outro importante ritmo tipicamente brasileiro, o samba também sofreu grande perda com a morte do pernambucano, há exatos 36 anos, vítima de complicações de embolia pulmonar e cerebral.

Após show em Brasília, o músico, que era diabético, passou mal e morreu ainda na capital, aos 62 anos. Antes da fatalidade, Jackson do Pandeiro estava prestes a pegar voo no Aeroporto de Brasília para o Rio de Janeiro, para onde o corpo foi levado e velado.
Jackson do Pandeiro, o rei dos rítmos, com Hermeto Pascoal, o bruxo dos sons
;Vá de Jackson do Pandeiro;, diz Chico Buarque na canção em que cita artistas marcantes em sua vida. Entre os inúmeros músicos que Jackson influenciou, estão Gilberto Gil, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho.

Sebastiana, A mulher do aníbal, Forró em limoeiro, Um a um, 17 na corrente estão entre os primeiros e grandes sucesso de Jackson nos anos 1950, que veria a música regional cair no gosto popular diante da chegada da jovem guarda.

Jackson do Pandeiro foi resgatado, junto ao regionalismo musical, pelo movimento antropofágico do fim dos anos 1960. O tropicalista Gilberto Gil gravou duas das canções do mestre pernambucano no clássico disco Expresso 2222 (1972): A ema gemeu e Chiclete com banana.

Em 2008, Jackson do Pandeiro aparece na 49; posição de lista produzida pela Rolling Stone que elege os 100 maiores artistas da música brasileira.
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