Diversão e Arte

Netflix vai produzir série original sobre o crime organizado no Brasil

Prevista para 2019, 'A facção' será situada na São Paulo dos anos 1990 e é assinada pelo cineasta Pedro Morelli, de 'Rua Augusta'

Estado de Minas
postado em 12/07/2018 12:24

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Com o sucesso de séries como 3%, O mecanismo e a recém-lançada Samantha!, a Netflix está engajada em produzir conteúdo original brasileiro. Após confirmar mais quatro produtos nacionais ainda inéditos, a plataforma de streamig anunciou mais uma série original que será feita no Brasil. Prevista para estrear em 2019, A facção contará com uma trama sobre o universo do crime organizado.

Com oito episódios, o seriado será situado na São Paulo dos anos 1990 e acompanhará a história de Cristina, uma advogada que descobre que seu irmão desaparecido há anos está preso e é líder de uma escendente facção criminosa. Coagida pela polícia, ela é obrigada a se tornar informante e trabalhar contra o irmão. Entretanto, conforme se infiltra no crime, começa a questionar os próprios valores sobre a lei e a justiça.

A facção é de autoria de Pedro Morelli, conhecido pelos filmes Zoom (2013) e Entre nós (2013), além de ter assinado a série Rua augusta (2018), da TNT, e alguns dos novos episódios de Cidade dos Homens (2017-2018), da Globo. A produção é da O2 Filmes, a produtora do cineasta Fernando Meirelles.

"Estamos muito animados em produzir para a Netflix essa série temática tão relevante. Em um país em que as pessoas praticam e se acostumaram a viver com níveis aterrorizantes de violência, A facção aborda a contraditória realidade brasileira, procurando entender melhor a origem do problema", disse Morelli, em comunicado oficial.

A facção será a 8; série original brasileira da Netflix. 3%, O mecanismo e Samantha! já estão disponíveis para streaming. Entre as inéditas, estão Sintonia, uma parceria com o produtor KondZilla; o drama de época Coisa mais linda, que contará a história da Bossa Nova; a comédia Ninguém tá olhando, de Daniel Rezende (Bingo - O Rei das manhãs, 2017); e Cidades invisíveis, de Carlos Saldanha.

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