Robson G. Rodrigues*
postado em 25/07/2018 10:20
Com o mote música e natureza, o Música na Árvore volta para a inédita edição dedicada ao estilo instrumental. Iniciativa de André Trindade, o evento busca oferecer conscientização ambiental e boa música. ;O Música na Árvore sempre teve a pegada de pegar bens culturais e levar ao público gratuitamente;, explica.
Ele acredita que a música instrumental merece mais espaço do que tem, e a coloca como bem cultural pela riqueza que pode proporcionar em termos experimentais. ;Queremos democratizar a música experimental, que é referência para tantos artistas e as pessoas não param para escutar às vezes, chamam de chato;, defende.
Duas atrações se apresentam por dia a partir desta quarta-feira (25/7), em frente ao Conic. Novo projeto do guitarrista Dillo D;Áraujo, GuitarrÁfrika percorre os três dias da programação e ainda divide a agenda com o contraste entre pop e underground de Transquarto, a brasilidade jazzística de Mario Noya e o saxofone experiente de Leo Gandelman.
Ele acredita que a música instrumental merece mais espaço do que tem, e a coloca como bem cultural pela riqueza que pode proporcionar em termos experimentais. ;Queremos democratizar a música experimental, que é referência para tantos artistas e as pessoas não param para escutar às vezes, chamam de chato;, defende.
Duas atrações se apresentam por dia a partir desta quarta-feira (25/7), em frente ao Conic. Novo projeto do guitarrista Dillo D;Áraujo, GuitarrÁfrika percorre os três dias da programação e ainda divide a agenda com o contraste entre pop e underground de Transquarto, a brasilidade jazzística de Mario Noya e o saxofone experiente de Leo Gandelman.
Fusão de Matizes
Experimental é como se encaixa o estilo de Dillo D;Áraujo, que, movido pela vontade de fazer som distinto, viajou em pesquisa à África, onde colheu referências para o projeto GuitarrÁfrika.
O afrobeat e outros rítmos do continente ancestral foram fundidos à tupiniquim guitarrada, gênero tradicional paraense. Apesar de os ingredientes serem bastantes conhecidos e explorados por músicos, ;a fusão é nova;, segundo ele.
;Eu estava em busca de uma contribuição inédita ao fundir essas matizes, além de outras;, revela o guitarrista, que se apresentará acompanhado do baixista Lucas Tufas e do baterista Robinho Batera.
O público poderá observar Dillo tocar uma oil can, instrumento africano incorporado a sua nova sonoridade. O músico aguarda lançamento de ;álbum visual; gravado ao vivo, com imagens das passagens por África e Chile.
Programação
25/7 (quarta): Transquarto e GuitarrÁfrika
26/7 (quinta): Mario Noya e GuitarrÁfrika
27/7 (sexta): GuitarrÁfrika e Leo Gandelman
Serviço
Música na Árvore
CONIC (SHCS Edifício Venâncio). Em 25 a 27 de julho. Com GuitarrÁfrika, Leo Gandelman, Transquarto e Mario Noya. Entrada franca. Classificação indicativa livre
*Estagiário sob supervisão de Adriana Izel