O Estádio Nacional Mané Garrincha, que já recebeu grandes jogos de clubes brasileiros e da Seleção que entusiasmaram os torcedores, foi palco de um espetáculo emocionante na noite deste sábado (8/11). 25 mil pessoas assistiram apresentação do maior ídolo da música popular brasileira, Roberto Carlos.
Há três anos longe dos fãs brasilienses, o rei encantou a todos com sua voz, suas canções e seu carisma, esbanjando jovialidade aos 76 anos. O show foi aberto pela orquestra que o acompanha, sob a regência do maestro Eduardo Lages, com o pot-pourri de hits do cantor. Ovacionado, ele surgiu em cena às 21h30 cantando o clássico Emoções. Dali em diante o que se ouviu foi uma sequência de sucessos que marcaram sua carreira, iniciada há 55 anos.
Não faltaram as consagradas Como vai você?, Além do horizonte, Outra vez e Nossa Senhora. Detalhes, ele interpretou em um solo de voz e violão e ainda recordou da Jovem Guarda cantando Calhambeque. Surpreendentemente, Quero que vá tudo pro inferno, há muito tempo fora do repertorio de shows, voltou a ser interpretada por Roberto. Antes de soltar a voz em Sua Estupidez ele confessou que "por cavalheirismo, por elegância e por ética não vou dizer para quem fiz essa canção".
Logo depois de apresentar os músicos, Roberto trouxe de volta outros clássicos. Como é grande o meu amor por você, Esse cara sou eu e, por fim, Jesus Cristo. No encerramento repetiu-se o ritual de outros shows com concorrida distribuição de rosas para os fãs.
Delza de Souza Leite, 55 anos, empresária da área de gastronomia, que assistiu ao show próxima ao palco, falou da paixão que tem por Roberto. "Ouço as músicas do Roberto desde criança e Detalhes é para mim aquela que mais me emociona", contou. Eva Avino, de 90 anos, que assistia ao show sentada em uma cadeira de rodas contou que foi vizinha de Roberto Carlos em São Paulo no início da carreira dele. "Hoje moro na 102 Norte e é a primeira vez que estou vendo um show de Roberto, vai ser uma noite inesquecível para mim", contou.