Rui Martins - Especial para o Correio
postado em 13/08/2018 17:53
Locarno - Vai terminando o 71; Festival Internacional de Cinema de Locarno e aparecem algumas surpresas: nenhum prêmio para o longo filme de 14 horas, A Flor, de Mariano Llinás, e nenhum prêmio para Sibel, o filme sobre uma comunidade conservadora turca, do casal francoturco Guillaume Giovanetti e Çagla Zencirci, sobre intolerância, considerado um dos melhores filmes pela crítica.
O Leopardo de Ouro foi para o filme Uma terra imaginada, do realizador Zeo Siew Hua, de Singapura, sobre a situação naquele país dos trabalhadores imigrantes vindos dos países vizinhos.
O Prêmio Especial do Júri foi para o filme choque da competição internacional - M, maiúsculo, de Yolande Zauberman, relatando casos de abusos sexuais e de pedofilia por religiosos e rabinos ortodoxos em Bnei Brak, Israel.
A Melhor Realização foi atribuída à chilena Domingas Sotomayor pelo filme, Tarde para morrer jovem, sobre uma comunidade perto de Santiago do Chile.
Melhor Atriz foi para a romena Andra Guti, no filme Alice T., de Radu Muntean, no qual representa uma adolescente agressiva.
Melhor Ator foi para o coreano do sul Ki Joobong, no filme de Hong Sangsoo, Hotel à Beira do Rio, um poeta conhecido que reencontra seus dois filhos adultos, ao se sentir próximo da morte.
Rui Martins, do Festival Internacional de Cinema de Locarno.