Diversão e Arte

Claudia Leitte volta a Brasília para celebrar 10 anos de carreira solo

Cantora vai comandar a festa Blow Out - mesmo nome de um de seus blocos no Carnaval de Salvador -, marcada para 29 de setembro, na arena lounge do estádio Mané Garrincha

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 16/08/2018 19:28
Claudia Leitte no trio elétrico
Após passar vários anos sem se apresentar em Brasília, a cantora Claudia Leitte volta à cidade para promover um verdadeiro carnaval fora de época. A artista vai comandar a festa Blow Out ; mesmo nome de um de seus blocos no Carnaval de Salvador ;, marcada para 29 de setembro, na arena lounge do estádio Mané Garrincha.

A festa, que já passou por Fortaleza, Natal e São Paulo, é parte de uma turnê nacional para celebrar os dez anos de carreira solo da artista. O evento é capitaneado pelo grupo baiano San Sebastian ; dos empresários José Augusto Vasconcelos e André Gagliano ; e, em Brasília, terá o apoio da Victoria Haus. Além de Claudia Leitte, a noite contará ainda com shows de Valesca Popuzada e um line-up de DJs.

No repertório da apresentação, a artista deve mesclar hits que marcaram os dez anos de carreira ; como Bola de sabão e Exttravasa ; e canções mais recentes, caso de Baldin de gelo e Carnaval, uma parceria com o rapper Pitbull.
Os ingressos, que já estão sendo vendidos pela internet, vão de R$ 50 a R$ 180.

Carreira

Aos 21 anos, Claudia Leitte assumiu o comando da banda baiana Babado Novo. O sucesso da menina que sempre estava acompanhada de uma guitarra rosa foi automático e a cantora logo ganhou um espaço entre os artistas da axé music. Em 2007, ela decidiu seguir em carreira solo e no ano seguinte gravou e lançou o primeiro material daquela nova fase, o álbum Claudia Leitte ao vivo em Copacabana, gravado na praia carioca, que completa 10 anos em 2018.

[SAIBAMAIS]Desde que optou pela carreira solo, Claudia Leitte passou a flertar com outros estilos musicais, além da axé music. Algo que a cantora diz ser natural. ;Como falei, sempre vi na música uma liberdade muito grande. Apesar de ser uma cantora de axé, que canta em trio, tenho a minha identidade visual e musical passando por outros gêneros. O próprio axé me dá essa liberdade. São seis horas cantando em cima de um trio. Também é uma coisa minha, venho de uma família de roqueiros e pagodeiros, tudo misturado. Meu tio tinha uma banda de rock, eu sempre corri por vários caminhos;, diz. Mesmo tendo essa mistura de ritmos, Claudinha nunca abriu mão dos pontos mais tradicionais da axé music: o trio elétrico e o carnaval.

Quatro perguntas / Claudia Leitte

Que balanço você faz desses 10 anos de carreira?
Eu era uma menina quando comecei e hoje sou uma mulher. Então é diferente por isso. Mas o coração é o mesmo. A paixão pela música, pelo que eu faço, pelo palco. Graças a Deus isso permanece imutável. Ainda sinto aquele frio na barriga, sinto vontade de estar no palco quando passo um tempo de férias. Em 5 dias, eu já quero entrar num bar e cantar lá mesmo. Isso nunca mudou.

Você está há algumas temporadas no The voice Brasil e agora assumiu uma cadeira no The voice kids. Como é estar participando da carreira de outra pessoa?
Eu acho incrível estar ali. É um exercício de amor ao próximo. É música, então, apesar de estar em um programa de tevê, estou preparando a música, o show, os arranjos de uma outra pessoa, que é mais especial do que fazer o próprio show. Aprendo muito com as crianças. Tenho um instinto de proteger, estou tendo uma aula diária ali com aquelas crianças. É maravilhoso. É óbvio que, por conta do jogo, a gente sente saudades do time que vai afunilando e diminuindo. Mas vejo que é muito importante para as crianças ter aquela oportunidade. Até porque eu fui uma criança que aspirava ser cantora, como elas.

A interação entre vocês no programa tem conquistado a internet. Como vê isso?
É demais. A gente tem uma liga, somos a liga da justiça. Nós quatro (Claudia, Simone, Simaria e Carlinhos Brown) temos uma conexão. Temos um grupo de whatsApp em que avaliamos e refletimos sobre o que aconteceu no programa.

Durante muito tempo se falou em uma rixa entre você e Ivete Sangalo...
Não, isso é algo velho. Graças a Deus, nós do axé temos uma união natural, de um admirar o carnaval do outro. Isso não é sempre repercutido, de sermos todos unidos. Isso é importante pelo movimento. A música baiana é muito forte. Um exemplo disso é que temos três cadeiras no The voice de artistas de axé. Apesar de colocarem pimenta no nosso tempero, a gente sabe o limite.

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