Diversão e Arte

Distrito Federal ganha política cultural de leitura, escrita e oralidade

Secretaria de Cultura visa democratizar o acesso e incentivar a produção nestes segmentos

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 03/10/2018 15:13
Umas das iniciativas será incentivar a leitura, escrita, oralidade e escuta para crianças e jovens em ambiente escolar
A Secretaria de Cultura do Distrito Federal lançou, nesta quarta-feira (3/10), a Política Cultural de Leitura, Escrita e Oralidade do Distrito Federal, que integra a Política Distrital das Artes. Os detalhes serão apresentados à comunidade artística e cultural também nesta quarta, às 18h30, na Biblioteca Nacional de Brasília.

A portaria publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) tem intuito de promover, difundir, preservar e acesso à produção cultural e artística nos setores da dança, artes visuais, audiovisual, teatro, música, leitura, escrita e oralidade.

Após a apresentação aos artistas, o público será convidado a participar de uma roda de conversa com representantes do segmento Leitura, Escrita e Oralidade do Distrito Federal: os escritores Meimei Bastos e João Almino, o poeta Francisco Alvim e a palavreira Tatiana Nascimento.

Além da Política Cultural de Leitura, Escrita e Oralidade, também fazem parte da Política Distrital das Artes do DF outras políticas setorias, são elas: Política de Estímulo e Valorização da Dança, lançada em agosto de 2017; Política de Audiovisual do DF, apresentada este ano durante o 51; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; Política de Artes Visuais, Política de Música e Política do Teatro, que serão publicadas até o fim do ano.

Confira a seguir algumas estratégias e ações da Política Cultural de Leitura, Escrita e Oralidade:
  • Implantação de bibliotecas e pontos de leitura em todas as regiões administrativas do Distrito Federal;
  • Estímulo à expansão de programas que democratizem o acesso à leitura, como Mala do Livro, clubes de leitura, saraus, batalhas de rimas, contação de histórias, atividades de narração de histórias griô e valorização da história oral;
  • Formação continuada de autores, concursos literários; apoio a distribuição, circulação e consumo de bens de leitura; rodadas de negócio entre autores, livrarias e editoras, valorizando o empreendedorismo criativo; intercâmbio de autores nacionais e internacionais no Distrito Federal.
  • Programas que protejam e visibilizem as tradições de leitura, escrita e oralidade de pessoas e comunidades com línguas indígenas, africanas ou ameaçadas de extinção;
  • Programas em formatos alternativos e acessíveis, para fortalecer a leitura, a escrita e a oralidade das pessoas com deficiência;
  • Incentivo a pesquisas, estudos e indicadores nas áreas de livro, leitura, e oralidade;
  • Programas e ações de preservação, registro e memória das obras escritas e tradições orais.
  • Iniciativas de leitura, escrita, oralidade e escuta para crianças e jovens em ambiente escolar, utilizando mostras, feiras, festivais, jogos eletrônicos, fanzines, gibis, slams, saraus e batalhas de rima

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação