A dramaturga cubana María Irene Fornés morreu na terça-feira (30/11), em Nova York. Ela estava com 88 anos e enfrentava complicações da doença de Alzheimer.
Apesar de seus primeiros trabalhos artísticos terem sido na área de pintura, foi no teatro que Fornés fez sucesso, marcando o gênero experimental das artes cênicas. Ganhadora de oito prêmios Obie Award e finalista do Prêmio Pulitzer, estava entre as vozes latino-americanas mais influentes do século 20.
Suas peças originais e humanas frequentemente costumavam abordar política e feminismo, sendo utilizadas em seminários acadêmicos até hoje.
Entre as peças mais famosas, estão Promenade, What of the night?, Fefu, Her Friends e The conduct of life.
A última década de sua vida é narrada em The rest I make ip, documentário de Michelle Memran sobre a carreira de Fornés e o diagnóstico de Alzheimer que a fez a parar de escrever.