Diversão e Arte

Casa do Cantador recebe projeto Tardezinha do Samba

A programação do evento contará com Marcelo Café, Dinho Braga, Carol Nogueira, Cláudio Roberto, Fabinho Samba, Trio Majestade, Cris Pereira, Dhi Ribeiro e o coletivo Samba na Comunidade

Matheus Dantas*
postado em 18/11/2018 07:00
A cantora Dhi Ribeiro fecha o projeto, com show prevista para as 21h40

A dois dias da data em que é celebrada a Consciência Negra (20), a Casa do Cantador, em Ceilândia recebe neste domingo (17/11), a partir das 15h, a primeira edição do projeto Tardezinha do Samba, que vai reunir os principais fomentadores locais do gênero na cidade, homenageando a cultura afrobrasileira.

O festival terá oito sambistas do DF: Marcelo Café, Dinho Braga, Carol Nogueira, Cláudio Roberto, Fabinho Samba, Trio Majestade (integrantes da Velha Guarda da Portela), Cris Pereira, Dhi Ribeiro, além de um coletivo, o Samba na Comunidade, para promoverem uma verdadeira celebração a negritude e ao samba do DF.

Idealizador do projeto, o músico Marcelo Café explica que a Tardezinha do samba vem para valorizar o gênero que é feito na periferia, e para promover um intercâmbio cultural entre os músicos e os moradores da cidade.

"A proposta do festival é justamente celebrarmos o samba que é feito na periferia, e celebrar a Consciência Negra, pois é na Ceilândia onde se encontram uma das maiores parcelas de negros que moram na capital. Além disso, o objetivo é promover um intercâmbio cultural entre os músicos já consagrados do samba no DF, com os novos talentos e os moradores, valorizando o samba e os artistas;, explica Marcelo Café.

Ele revela também que o projeto será realizado em duas etapas, neste domingo (17/11), e outra no próximo dia 2 de dezembro, data em que se comemora o Dia Nacional do Samba.

;Entre as novas atrações que vamos trazer, está o coletivo Samba na Guariba;, adianta Marcelo Café.

Responsáveis por abrir a programação musical do projeto, o coletivo Samba na Comunidade é conhecido pelas rodas de samba que realizam na Praça da Bíblia, por sete horas ininterruptas, com 14 sambistas sentados. Eles se revezam com os músicos que estão presentes na roda de samba.

;Estamos com uma expectativa enorme para o festival, pois essa vai ser uma das raras vezes que nosso coletivo vai se apresentar fora da Praça da Bíblia, onde é nosso tradicional ponto de encontro;, revela Negro Vatto, um dos organizadores do Samba Coletivo.

Entre os convidados está Dhi Ribeiro, uma das sambistas mais conhecidas de Brasília. Para a cantora, a Casa do Cantador é um dos palcos mais sagrados de Brasília e um dos principais fomentadores da cultura, principalmente a local: ;Logo, isso já demonstra que nosso gênero está crescendo cada vez mais aqui na capital;, comemora Dhi Ribeiro.

A sambista enfatiza a importância de valorizar os fazedores de samba e pontua que para ela, não há gênero mais brasileiro que esse.

;O projeto está trazendo os sambistas que diariamente estão aí na batalha para levar o samba cada vez mais longe, e isso é muito importante, pois para mim, gênero mais brasileiro que esse, não existe;, enaltece a musicistas.



Programação

15h: Samba na Comunidade

15h50: Marcelo Café

16h40: Dinho Braga

17h30: Carol Nogueira

18h20: Cláudio Roberto

19h10: Fabinho Samba

20h00: Trio Majestade (integrantes da Velha Guarda da Portela)

20h50: Cris Pereira

21h40: Dhi Ribeiro


Tardezinha do samba
Casa do Cantador (Q. 32, AE. G, Ceilândia Sul). Hoje, das 15h às 23h. Entrada franca. Classificação indicativa livre.

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