A repressão que sofreu em apresentações posteriores, em São Paulo e Porto Alegre, fez do espetáculo um marco na resistência à ditadura militar.
Agora, 50 anos depois, Zé Celso volta a apresentar a peça, que estreia no Sesc Pompeia e vai, depois, para o Teatro Oficina, onde seguirá em cartaz até fevereiro (www.teatroficina.com.br).
O trabalho foi, antes de tudo, um marco na linguagem do teatro brasileiro por fazer, por exemplo, um retorno ao coro grego, incorporando-o diretamente na trama do personagem Benedito Silva, músico de sucesso inventado e fabricado pela mídia.
A nova montagem atualiza esse e outros aspectos, trazendo, no elenco, nomes como Roderick Himeros, Gui Calzavara e Joana Medeiros.
210 min. 14 anos. ONDE: Sesc Pompeia. Teatro (774 lug.). R. Clélia, 93, 3871-7700. QUANDO: 5; (6), 7 e 8/12, 20h; 9/12, 18h. QUANTO: R$ 15/R$ 50.