Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Jornalistas lançam coletânea 'A Língua de Pelotas e outras barbaridades'

A coletânea foi uma das mais vendidas na recém-finda Feira do Livro de Pelotas

Em Brasília, existem muitos cidadãos do Rio Grande do Sul. Sete jornalistas gaúchos radicados na cidade autografam, na quinta-feira (6/12), a partir das 18h, na Uísqueria Berlim, na Comercial 111 Norte, A Língua de Pelotas e outras barbaridades, coletânea de 14 artigos e reportagens sobre a cidade do interior mais comentada do Rio Grande do Sul.

Participam do livro os jornalistas Artur Pereira (A primeira noite de um pato), Carlos Eduardo Beherensdorf (Memórias de um recruta encrenqueiro), José Cruz (Paixão Xavante: uma epopéia e uma vitória esquecida) Lourenço Cazarré (O aviador que virou canção), Lúcio Vaz (A contaminação que a ditadura escondeu), Luiz Lanzetta (Os brutos também amam) e Sérgio Siqueira (Como quebrei quatro vezes e sobrevivi para contar a história toda).

A coletânea foi uma das mais vendidas na recém-finda Feira do Livro de Pelotas. Segundo o célebre linguista Lawrence Backhouse, o pelotês é o mais sofisticado dos dialetos gaúchos. E o minidicionário só se tornou possível graças a uma ;menáge a trois envolvendo o português arcaico, o francês renascentista e o gauchês mais tosco;. O sábio garante que o pelotês supera, com larga vantagem, em matéria de expressividade, riqueza de matizes e fulgor o inglês de Shakespeare, o grego de Homero ou o francês de Marcel Proust.

A Língua de Pelotas e outras barbaridades
Organizado por Ayrton Centeno, 246 páginas, editora Insular. Lançamento, quinta-feira, na Uísqueria Berlim (111 Norte)