São Paulo -- O ator Ricky Whittle foi a grande aposta do serviço de streaming Amazon Prime Vídeo na estreia da plataforma na Comic Con Experience. O astro de American gods desembarcou na feira para participar de um painel sobre a série que é inspirada no livro homônimo de Neil Gaiman.
Com previsão de lançamento em 11 de março, a segunda temporada da série vai mostrar os conflitos entre os deuses antigos e os novos, com ainda mais ação e com mortes, como adiantou o intérprete de Shadow Moon. "Se vocês acharam as cenas da primeira difícil, a segunda tem ainda mais acrobacias. Também vai ter muito sexo, o Shadow vai ficar pelado", disse seguido de muitos gritos e aplausos do público no Auditório Cinemark.
"A segunda temporada, pra mim, será empolgante. Se na primeira os personagens diziam ;oi;, agora eles dizem ;adeus;", revelou, mas sem dar spoilers de quem poderiam ser os possíveis mortos da temporada.
Whittle também falou sobre a presença de novos personagens, como de um gato que ficará interessado em Shadow Moon, e também do crescimento do personagem Mr. Nancy, vivido por Orlando Jones. "Temos novos personagens, um é um gato que fica interessado no Shadow. Vai parecer estranho, mas também sexy. (Risos). Pra mim Mr. Nancy é um dos melhores personagens e Orlando merecia ter sido indicado a algum prêmio. Veremos mais dele na segunda temporada", garante.
Sobre a relação entre Shadow Moon e Mr. Wednesday, o ator adianta: "Na segunda temporada as coisas entre eles não funcionam bem. Há alguns atritos. Já que ninguém dá respostas para ele, ele vai atrás".
Primeira temporada
Durante o painel, Ricky Whittle aproveitou para compartilhar bastidores da primeira temporada, como quando rasgou o pulso com vidro durante uma cena de luta que consumiu nove horas de gravação. Além do momento em que quase adoeceu durante uma gravação no frio do Canadá.
"Vocês acham que atuar é só glamour. É um pouco, mas não é só isso. Eu quase tive pneumonia. Então se você me perguntar se atuar é glamour, vou dizer que não", afirma.
Sobre o fato de a primeira temporada ter um início difícil de entender, ele explica: "O início é confuso, porque Shadow está confuso. À medida que Shadow vai entendendo, o público também vai descobrindo as coisas".
Representatividade também foi um aspecto de destaque da primeira temporada, algo que, segundo Whittle, faz parte do DNA da série. "O que a série faz é educar o público sobre assuntos relevantes, porque precisamos falar sobre isso. Tenho orgulho de fazer parte de uma série assim", defende.