Diversão e Arte

Corpo de Marcelo Yuka é enterrado em Campo Grande, zona oeste do Rio

Amigos, fãs e familiares se despediram do artista na tarde deste domingo, cantando e despejando pétalas de rosas na sepultura do músico

postado em 20/01/2019 16:59
Enterro de Marcelo Yuka
O corpo de Marcelo Yuka, ex-baterista da banda O Rappa, foi sepultado na tarde deste domingo (20/1), no cemitério de Campo Grande, zona Oeste do Rio de Janeiro. O músico morreu na madrugada de sábado, após complicações em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele estava internado no hospital da rede D;or, em São Cristóvão, bairro da zona norte carioca, desde o dia 2 de janeiro.

As últimas homenagens a Yuka foram carregadas de emoção. Amigos, familiares e dezenas de fãs lotaram o cemitério, cantando e despejando pétalas de rosas na sepultura do artista. Ao som de A minha alma, uma das canções de Yuka, o caixão foi colocado na sepultura.

O pai do artista disse, em entrevista à TV Globo, o quanto estava emocionado, vendo o carinho dos fãs com o filho durante a despedida. "Marcelo era um filho maravilhoso, era um cara estudioso em tudo que ele fazia. Ele fazia as músicas pensando sempre em fazer algo que fosse durável e não descartável", disse.

Yuka estava com a saúde debilitada desde agosto do ano passado, quando sofreu o primeiro AVC. Ele foi internado no último dia 4 em estado grave. No último dia 2 teve um novo AVC, foi internado e seu quadro de saúde evoluiu fatalmente para infecção generalizada.
O velório de Yuka aconteceu durante todo o sábado (19/1) na Sala Cecília Meirelles, no bairro da Lapa, centro do Rio. Vários amigos, músicos e não músicos, compareceram à despedida do músico.

Em 2000, Marcelo Yuka ficou paraplégico após tentar impedir que oito bandidos roubassem o carro de uma mulher no Rio de Janeiro. Na ocasião, ele foi atingido por nove tiros.

Marcelo Yuka integrou o grupo O Rappa de 1993 a 2001, atuando como baterista e compositor. Ele escreveu letras sobre temas como violência urbana, racismo e desigualdades sociais, com destaque para sucessos como Minha Alma, Me Deixa e Todo Camburão Tem um Pouco de Navio Negreiro. Em 2004 ele fundou a banda F.UR.T.O. (Frente Urbana de Trabalhos Organizados).

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