Diversão e Arte

Allison Mack, de 'Smallville', se declara culpada em caso de culto sexual

Agência Estado
postado em 09/04/2019 10:32
A atriz de Smallville Allison Mack se declarou culpada nesta segunda-feira, 8, de chantagear duas mulheres como parte de um suposto culto sexual de Nova York, no que promotores chamaram de operação de extorsão que realizava tráfico sexual e outros crimes. Allison, de 36 anos, fez sua confissão pelas acusações de extorsão e conspiração perante o juiz distrital dos Estados Unidos Nicholas Garaufis em um tribunal federal no Brooklyn, em Nova York. A atriz admitiu ter coagido as duas mulheres não identificadas a realizarem serviços ao ameaçar divulgar informações prejudiciais sobre ambas. Segurando lágrimas, ela disse que se uniu à organização, liderada pelo guia espiritual autoproclamado Keith Raniere, há uma década, para encontrar propósito na vida. "Ao longo de todo o tempo, eu acreditei que as intenções de Keith Raniere eram de ajudar pessoas", disse ela. "Eu estava errada. Agora percebo que eu e outras pessoas nos engajamos em condutas criminosas." Não houve nenhuma menção na audiência de qualquer acordo da parte de Allison para cooperar com promotores contra Raniere, que deve ser julgado ainda este mês. Seus advogados não quiseram dar mais detalhes sobre seu acordo judicial. Smallville, uma série de televisão que foi ao ar de 2001 a 2011, mostrava um jovem Clark Kent antes de se tornar famoso como Super-Homem. Allison interpretava Chloe Sullivan, uma amiga próxima do futuro Super-Homem. Entenda o caso Em dezembro de 2017, Allison Mack foi identificada como líder de um culto que recrutava escravas sexuais. Chamado de DOS, o culto é uma sociedade secreta de mulheres dentro do grupo de autoajuda proposto pela NXIVM, organização fundada por Keith Raniere. Antes disso, o The New York Times havia reportado que as mulheres da seita eram marcadas na pele, proibidas de se alimentar e sofriam punições físicas caso não recrutassem escravas para o grupo. Em abril de 2018, a atriz foi indiciada por tráfico sexual e, mais tarde, em junho, ela admitiu que a seita marcava mulheres com ferro quente. (Com agências internacionais).

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