Agência Estado
postado em 24/04/2019 11:48
Os irmãos Olabinjo e Abimbola Osundairo, envolvidos no suposto crime falso de ódio sofrido por Jussie Smollett em Chicago (EUA), entraram com um processo contra os advogados do ator nesta terça-feira, 23, acusando-os de difamação por insistirem em afirmar que eles haviam atacado o ator, mesmo depois que a polícia concluiu o contrário.
Os Osundairo foram brevemente detidos enquanto a polícia da cidade investigava o incidente de janeiro no qual Smollet, que é negro e gay, disse ter sido agredido por dois homens que gritavam insultos racistas e homofóbicos e que amarraram uma corda ao redor de seu pescoço.
Mais tarde, a polícia concluiu que Smollett, de 36 anos, forjou o ataque por publicidade. Procuradores apresentaram, e depois abandonaram abruptamente, acusações de farsa contra o ator no dia 26 de março, em uma medida que irritou o superintendente de polícia e o prefeito da cidade.
Em um processo apresentado no tribunal federal de Chicago, os irmãos Osundairo afirmaram que os advogados de Smollett, Mark Geragos e Tina Glandian, falsamente os acusaram de atacar o ator de Empire, mesmo após o fim da investigação.
O texto rejeita a ideia de que os irmãos, que também são negros, atacaram Smollett por racismo, reiterando que o ator forjou o incidente. O processo também afirma que os dois trabalhavam como treinadores do ator, e algumas vezes como figurantes de sua série da Fox.
"Ele queria que seu empregador e que o público o notasse e o valorizasse como um ator negro e abertamente gay bem-sucedido", diz o processo. "Smollett dirigiu cada aspecto do ataque, incluindo o local e a corda."