Diversão e Arte

Cinema: sinônimo de diversidade

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 23/05/2019 04:10
Desobediência é obra do mesmo diretor de Uma mulher fantástica



Originado há três anos, com apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o filme Meu nome é Jacque ; que terá exibição no próximo domingo (no Instituto Cervantes, às 18h) ; revela a projeção e o alcance de medidas de união a favor da difusão de cultura e informação: ele integra o programa do 4; Festival Internacional de Cinema LGBTI, evento que derruba barreiras e abole discriminações.

Figura central do longa documental, Jacqueline Rocha Côrtes é uma transexual que luta contra a homofobia, com visibilidade em entidades como a Organização das Nações Unidas. Soropositiva, ela obteve diferentes graus de aceitação na vida, mas a acolhida (à época do lançamento do filme) ;pela garotada; (como observou) foi intensa, quando o assunto era a repercussão do filme comandado por Angela Zoé. Até 6 de junho, com sessões variadas em institutos como Cervantes, Goethe (ambos na 707/907 Sul) e Camões (SES 801), além de estarem na Aliança Francesa (708/908 Sul), 13 ficções e quatro documentários, sempre com entrada franca, celebram o mês internacional do orgulho de gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans.



Igualdade de direitos e afirmação de identidade andam de mãos dadas na variedade de fitas reunidas com apoio de 14 embaixadas. Sábado, às 16h, no Cervantes, a capital dá a contribuição, com filmes selecionados do Curta Brasília, que aponta a cidade como ;o distrito da diversidade, divergência e empatia;. Em pauta, estão obras dos diretores Raul de Lima, Bruno Victor, Marcus Azevedo e Daniella Cronemberger.

Hoje, às 19h30, a abertura é com o longa espanhol Carmen e Lola (de Arantxa Echevarría), no Cervantes. Na trama, duas ciganas se sentem atraídas, às vias de quebrarem tradições como a de gerar filhos. Na Aliança Francesa, a programação dos dias 1; e 2 de junho alinha dois sucessos, pela ordem: Desobediência (às 19h40) e Conquistar, amar e viver intensamente (às 18h). No primeiro, as personagens de Rachel Weisz e de Rachel McAdams têm os destinos selados, a partir da morte de um rabino e do esfacelamento de moralismos. Já no filme de Christophe Honoré, baseado no amor do escritor Jacques pelo estudante Arthur, pesam as citações de cinema, o erotismo e o amor pela literatura.



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