O projeto BSB Plano das Artes começou na quinta-feira última, com a intenção de mostrar a arte contemporânea espalhada em 27 espaços autônomos da cidade.
Com rotas diferentes em cada dia, o Correio firmou uma parceria para que um grupo de assinantes participasse de uma visita guiada durante a tarde de ontem, passando pela Referência Galeria de Arte, OTO Reifschneider Galeria de Arte, Ateliê Ralph Gehre, Elefante Centrocultural e Centro Cultural do TCU.
Ana Paula Navarro, 48 anos, é professora de artes e foi sem muita expectativa para a visitação, porém, se surpreendeu com o que encontrou nas galerias e ateliês.
;Uma experiência muito positiva. Eu precisava desse momento, é bom apreciar e conhecer novos trabalhos e eventos, como essa visitação. É maravilhoso.;
[SAIBAMAIS]Além de um novo conhecimento, a visita serviu como inspiração para Ana Paula, que também é artista plástica. ;Me dá vontade de trabalhar mais. Como gosto de descobrir as coisas, é legal, pois abre um novo leque de opções.;
Madge Rosa, 43 anos, é relações públicas e classificou o projeto como ;inusitado e belíssimo; para Brasília, principalmente pela intimidade. Segundo ela, a cidade se tornou um polo cultural.
;Me surpreendi com tudo que vi. A recepção dos artistas é fundamental, torna a relação com a arte mais íntima e singular. É fantástico;, afirmou.
Ralph Gehre foi um dos artistas que abriu o ateliê para os visitantes. Em 2018, participou do BSB Plano de Artes como palestrante e, neste ano, como artista. Inspirado na arte de Athos Bulcão, conta que Brasília ganha muito com este projeto, principalmente na regulamentação artística.
;É muito importante. Os levantamentos do sistema de arte da cidade e o cadastramento deveriam ser feitos regularmente. Precisamos da regularização de como está a arte em Brasília, na questão do mercado, dos artistas e das instituições. São informações dignas de preservação.;
*Estagiário sob a supervisão de Igor Silveira