postado em 12/06/2019 18:55
Foram anunciados nesta quarta-feira (12/6) os dois vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2019. Felipe Holloway é o vencedor da categoria romance com o livro O legado de nossa miséria, e João Gabriel Paulsen venceu a categoria conto com a coletânea O doce e o amargo.
Criado em 2003, o prêmio, que reconhece e incentiva novos autores brasileiros, chegou à 16; edição batendo recordes. Neste ano, foram 1043 romances e 926 livros de conto inscritos. Em 16 anos, foram submetidas mais de 13 mil obras e 29 autores de todas as regiões do país foram premiados.
O legado de nossa miséria
Oriundo do Mato Grosso, o romance vencedor conta a história de um crítico de literatura e professor universitário que é convidado para um evento sobre jornalismo literário numa fictícia cidade do interior de Minas Gerais, onde conhece um famoso escritor de que era fã. No evento, os personagens rememoram as respectivas carreiras, nas quais os fracassos éticos e estéticos se alternam. Numa estrutura narrativa que aos poucos adquire o caráter de thriller, o romance reflete sobre os limites do uso da obra de arte como fator de redenção para vidas deploráveis.
;Ser contemplado com esse prêmio é maravilhoso e funciona como um aval de que podemos e devemos seguir escrevendo;, diz o vencedor da categoria romance, em nota divulgada pelo Sesc à imprensa.
Fellipe Holloway, 30 anos, nasceu em Canindé (CE) e mora desde criança em Cuiabá (MT). É professor de língua portuguesa da rede estadual, formado em letras pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e mestrando em estudos ,iterários pela mesma instituição. Começou a escrever aos 17 anos, quando se dedicava mais aos contos e tempos depois passou a escrever narrativas mais longas.
Fellipe Holloway, 30 anos, nasceu em Canindé (CE) e mora desde criança em Cuiabá (MT). É professor de língua portuguesa da rede estadual, formado em letras pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e mestrando em estudos ,iterários pela mesma instituição. Começou a escrever aos 17 anos, quando se dedicava mais aos contos e tempos depois passou a escrever narrativas mais longas.
O doce e o amargo
É uma coletânea de nove contos que tratam das tensões geracionais e dos conflitos ocasionados pelos ritos de passagem. Entre crianças que vão ao enterro da mãe, a busca do amor fugidio como saída para o vazio existencial e um rapaz preso numa cela com um demônio, o livro oscila entre o onírico e o real como plataformas de uma prosa densa e ao mesmo tempo fluente.
Nascido em Juiz de Fora, o autor João Gabriel Paulsen, tem 19 anos, e é estudante de filosofia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), além de ser skatista nas horas vagas. Escreve desde os 15 anos, tendo iniciado pela poesia e avançado para a prosa.
[SAIBAMAIS]Segundo o autor, tudo que aprendeu veio do seu hábito de ler bastante. ;A sensação é indescritível. Receber uma confirmação dessas ; de que você produz literatura de qualidade ; é fenomenal;, comemora o vencedor da categoria conto. ;Sempre tive muita afinidade com as palavras, o que me levou ao amor pela literatura. A vitória abre uma série de possibilidades no campo da produção literária, é uma indicação do que posso vislumbrar a partir de agora para o meu futuro;, declara.
[SAIBAMAIS]Segundo o autor, tudo que aprendeu veio do seu hábito de ler bastante. ;A sensação é indescritível. Receber uma confirmação dessas ; de que você produz literatura de qualidade ; é fenomenal;, comemora o vencedor da categoria conto. ;Sempre tive muita afinidade com as palavras, o que me levou ao amor pela literatura. A vitória abre uma série de possibilidades no campo da produção literária, é uma indicação do que posso vislumbrar a partir de agora para o meu futuro;, declara.
Premiação
Como todos os anos, os vencedores terão as obras publicadas e distribuídas pela editora Record com tiragem inicial de dois mil exemplares e participarão do painel do Sesc na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) de 2019, além de participar de outros eventos do Sesc.