postado em 27/06/2019 04:28
É na condição de primeiro filme a verter para a telona, em carne e osso, os consagrados personagens criados há quase 60 anos pelo paulista Mauricio de Sousa, que Turma da Mônica ; Laços chega aos cinemas do país, ao lado de filmes consagrados nas bilheterias internacionais: Pets ; A vida secreta dos bichos 2 e Anabelle 3: De volta para casa. Juntas, nos capítulos anteriores, as duas produções estrangeiras renderam quase US 1,2 bilhão, em escala internacional.
À frente de Turma da Mônica ; Laços, o diretor Daniel Rezende atestou a autenticidade da linha seguida pelo filme com termômetro privilegiado: em cada etapa do projeto, esteve com Mauricio de Sousa. ;Na imagem que coloquei dele, nas redes sociais, quando da pré-estreia, já era a quarta ou quinta vez que ele assistia ao filme. Ele ficou muito emocionado, e repetiu as palavras sobre o filme: ;surpreendente e emocionante;. Tive como princípio o conceito de agradar a 200 milhões de fãs;, comenta Rezende.
Turma da Mônica ; Laços encontra síntese da obra do ex-repórter e ilustrador Mauricio de Sousa, 83 anos, que começou a produção pouco depois dos 20 anos. Na reunião de oito produtores, o filme cravou o olho no enredo de uma graphic novel assinada por Vitor e Lu Cafaggi. Nela, há o estreitamento da amizade entre Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira).
Com o aparecimento de uma lenda urbana ; o famoso Homem do saco ;, o sumiço de cachorros embala a trama filmada em sete semanas, em cinco núcleos, entre os quais Poços de Caldas, Paulínia e Cubatão. A canção central do filme leva a assinatura de Tiago Iorc, e completam o elenco Paulo Vilhena, Monica Iozzi e Rodrigo Santoro.
Outra estreia que ganha força no circuito brasileiro é Pets ; A vida secreta dos bichos 2, a trama testa a vocação do heroico personagem Bola de Neve, que aciona amigos para cumprir uma missão secreta. Entre os protagonistas da trama estão os cachorros Max e Duke, ambos, num primeiro momento, enciumados pela chegada de um bebê na casa em que vivem. O tema da residência e do acolhimento de um domicílio pesa no terror Annabelle 3: De volta para casa, outro filme destacado entre as estreias. Desta vez, a boneca macabra, cercada por espécie de ritual de exorcismo, ameaça desafiar toda a sorte de chaves, cadeados e portas, a fim de importunar um bando de crianças que cerca a família Warren.
Repleto de reviravoltas amorosas e do processo de elaboração de narrativa adaptada para o palco, o longa francês Cyrano mon amour demarca a estreia do diretor Alexis Michalik no cinema. Ator de inúmeros filmes, Alexis recria e redesenha uma aventura amorosa liderada pelo protagonista Cyrano, que se tornaria um clássico, a partir do século 20. Com casamento em crise, o dramaturgo Edmond Rostand lidera a ação.
A mesma base, de desavenças em casa, afasta as personagens Joana (Dira Paes) e Danilo (Juliano Machado), no drama futurista Divino amor, assinado por Gabriel Mascaro (de Boi neon e Doméstica). Também nacional, o filme O olho e a faca mostra um romance extraconjugal mantido por Roberto (Rodrigo Lombardi), trabalhador sistemático em uma plataforma de petróleo. Avanços na vida profissional e retrocessos na vida doméstica marcam o impasse do filme de Paulo Sacramento. Completam o elenco Maria Luisa Mendonça e Caco Ciocler.