Diversão e Arte

Netflix decide editar parte de cena de suicídio em '13 Reasons Why'

Agência Estado
postado em 16/07/2019 14:37
Em comunicado oficial da Netflix americana, uma parte da cena em que a protagonista comete suicídio na primeira temporada foi editada. A medida foi tomada após uma reunião com Brian Yorkey, criador de 13 Reasons Why e os produtores da série, além do parecer de médicos e da chefe da Fundação Americana de Prevenção ao Suicídio, Christine Moutier. "Nós ouvimos de muitos jovens que 13 Reasons Why os encorajou a começar a conversar sobre suas dificuldades em relação a temas como depressão e suicídio e que eles passaram a pedir ajuda, muitas vezes pela primeira vez. Enquanto nos preparamos para lançar a terceira temporada neste verão (no hemisfério norte), ficamos cientes do debate sobre a série", afirma o comunicado. Brian Yorkey afirma que o objetivo é ajudar os jovens a falar mais sobre o assunto. "Nossa intenção criativa era dar um retrato da feia e dolorosa realidade do suicídio em um modo gráfico na primeira temporada para contar a verdade sobre um ato tão horroroso e garantir que ninguém gostaria de repeti-lo", declarou. Em março de 2018, o serviço de streaming lançou um estudo feito em conjunto com a universidade Northwestern, em Chicago, nos Estados Unidos, que mediu o impacto que a série 13 Reasons Why teve na promoção de conversas entre pais e filhos sobre questões delicadas como bullying, suicídio e saúde mental. Segundo a pesquisa, 72% dos adolescentes gostariam de ter acesso a mais recursos informativos. No Brasil, 74% dos espectadores jovens relataram que pessoas de sua faixa etária lidam com questões similares às apresentadas na série. Nesta terça-feira, 16, no Twitter oficial da Netflix americana, foi publicada uma explicação para o corte de parte da cena que mostra o suicídio da personagem principal. Ajuda Para quem busca ajuda no Brasil, além de psicólogos e psiquiatras, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio online no site , pelo telefone 141 ou 188 (dependendo do Estado), via Skype (acesso pelo site), ou e-mail (mensagem enviada também pelo site). Em todos os canais, o atendimento é feito por voluntários treinados e a conversa é anônima, com sigilo completo sobre tudo que for dito.

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