Diversão e Arte

Forró pode ganhar títulos de Patrimônio Cultural Brasileiro e Mundial

A afirmação é da presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste, Joana Alves da Silva durante o Primeiro Fórum Estadual do Forró de Raiz do Espírito Santo

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 22/07/2019 16:33
O forró de raiz pode deixar de ser um patrimônio, apenas brasileiro, para se tornar um patrimônio mundial
Criado por Luiz Gonzaga em 1958, o forró pode se tornar tanto Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro como Mundial outorgado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Durante o Primeiro Fórum Estadual do Forró de Raiz do Espírito Santo, que ocorreu em 17 e 18 de julho, a presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste, Joana Alves da Silva afirmou que o gênero musical pode deixar de ser um legado apenas brasileiro para ganhar o título mundial.
Em um primeiro momento, o objetivo é enviar todos os documentos para o registro como Patrimônio Cultural Imaterial junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em seguida, os coordenadores vão levar a discussão à ONU.
Na ocasião, também foi destacado o reconhecimento do forró enquanto cultura popular tradicional presente em vários estados do país e que vem rompendo fronteiras. Para Joana, é importante tanto a visibilidade quanto o estímulo à produção nacional. A presidente acredita que o gênero é uma referência nordestina, mas já deixou de ser propriedade de um território só.
A associação entrou com o pedido de registro junto ao Iphan em 2001 e, desde então, segue com pesquisas e levantamentos de dados. De acordo com informações do instituto, para que um bem seja registrado é necessário demonstrar a relevância para a memória nacional, a continuidade histórica e de que forma ele carrega as referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira.

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