Diversão e Arte

360 Graus

postado em 04/08/2019 04:08
A bandeira quase às escuras


Nunca é demais sonhar com o melhor;

Sonhar com o melhor para a cidade e para todos.

Daqui desta página que transformamos, ao longo dos quase 17 anos, num verdadeiro palanque do bem, de onde, por meio da escrita, vamos sonhando com o que mais queremos de bom para a nossa Brasília e para os brasilienses, podemos sonhar e sonhar, imaginando até a visualização de tudo concretizado e pronto.

Mesmo sabendo das dificuldades de toda ordem, desde financeiras, até de mão de obra, de pessoal, de material, de disposição, de boa vontade, de tudo.

Mas, mesmo assim, continuamos sonhando e, por que não, até fazendo de conta que tudo está se resolvendo a contento.

Por isso, citei, acima, um ensinamento que ouvi de Oscar Niemeyer, quando de uma entrevista que ele deu, não me lembro onde, nem quando.



Partido dele, um homem supostamente materialista, dos cálculos, das medidas, das linhas retas e curvas, das construções arrojadas e, aparentemente impossíveis de realizar, de quem nunca se esperava ouvir conjugar o verbo ;sonhar;, foi que concluí que estamos no caminho certo e que, isso mesmo, se não sonharmos, nada acontece.

Por isso, aqui vai mais um sonho, que passamos a quem de direito atualmente: o diretor-presidente da CEB Holding, Edison Garcia.

Mais luz para Brasília! Desde os canteiros centrais de todos os lugares, até o Eixo Monumental, Torre de TV (que esperamos, brilhe majestosa quando terminada a sua restauração), por exemplo.

Mas, o mais urgente e mais simples, por enquanto, é a Praça dos Três Poderes. Agora que muitos eventos estão acontecendo por lá, como espetáculos de dança clássica e apresentações musicais na Casa de Chá, estamos tendo oportunidade de observar o quanto aquela praça gigantesca é escura e inspira cuidados, não só ao caminhar por ela como, também, quanto ao fato de não enxergarmos nitidamente pessoas que circulam por lá depois do crepúsculo.

Por causa dos eventos na Casa de Chá, que fica exatamente entre os palácios do Planalto, do STF e do Congresso Nacional, tendo, do outro lado, o mastro da bandeira e o Panteão da Pátria e da Liberdade, as pessoas têm oportunidade de observar a escuridão daquela praça tão bonita e importante para todos nós.

Numa dessas noites, uma família de turistas, vendo que as pessoas lanchavam em dois Food Trucks contratados para estar no local, por causa do evento, vieram se queixar do quanto tiveram medo de atravessar ;aquela praça tão importante, mas tão escura!”. Mantinham as crianças junto a eles e se aproveitaram da luz que emanava dos trucks para se aproximar.



Foi, então, que observei aquela bandeira tão grande e tão linda, lá no alto do mastro (foto), que sabemos muito bem ter sido projetado para não ser visto à noite, deixando ;o show; para a bandeira que, pela lei, se hasteada depois do sol, tem que ficar bem iluminada.

Observem a foto! Para o tamanho dela e a imponência do lugar, ela deveria ser vista a grande distância, como acontece com a Torre Digital que, felizmente, é vista de todos os pontos da cidade. Se nem próximo à bandeira ela é vista como deveria, imaginem a distância.

Isso sem falar na escuridão da área onde o mastro está e embaixo do ;pescoço; do Panteão. Um convite à formação de esconderijos e programas clandestinos, como já escrevi aqui, há anos. Caminhando por lá, pela manhã, a gente vê restos de tudo...

Policiamento, zero. Sem iluminação, então...

Num lugar daquele! Meu Deus! Brasília, na plenitude de seus 60 anos, não merece isso..



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