Agência Estado
postado em 05/08/2019 07:05
Entrevista, Konrad Dantas - diretor da série
O que você queria quando pensou na história de três jovens da periferia que sonhavam em comprar um tênis de R$ 1 mil?
Em 2013, o funk ostentação recebeu muitas críticas de que estava incentivando os jovens a fazer coisas erradas para aquisição de bens materiais. Pensei na história como uma forma de pegar essa energia contrária e revertê-la em algo positivo.
Em Sintonia, a música guia muitas cenas, não só o funk como a música evangélica.
É a fusão da cultura urbana da favela de uma das maiores metrópoles do mundo. O personagem Doni tem a força desse funk paulista enquanto música evangélica é mais tradicional, com versões reais da Harpa Cristã. Para cantar essas músicas na série, convidamos artistas evangélicos.
As gírias e o estilo de falar dos personagens é bem particular. Como foi montar esse elenco?
Não bastava ter um roteiro legal, as falas precisavam soar reais. Convidamos alguns parceiros para dar consultoria e nos ensaios os textos ia brotando. Desde gírias como "poucas ideias" até a "se o sangue dele pingar, o nosso vai jorrar." No fim, os parceiros ganharam papéis na série.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.