Diversão e Arte

Morre Carlinhos 7 Cordas, mestre carioca-brasiliense do violão de 7 cordas

Reconhecido como mestre do violão de 7 cordas por várias gerações do choro, o músico teve uma parada cardíaca. O sepultamento será nesta sexta-feira (16/8)

Devana Babu*
postado em 15/08/2019 16:50

Carlinhos 7 Cordas, mestre carioca-brasiliense do choro, será velado nesta sexta-feira (16/8)

O músico e compositor carioca radicado em Brasília José Carlos da Silva, mais conhecido como Carlinhos 7 Cordas, morreu na madrugada desta quinta-feira (15/8) em decorrência de uma parada cardíaca. Aos 75 anos e já diagnosticado com insuficiência cardíaca crônica e a saúde frágil, ele chegou a ser internado no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, após um processo infeccioso, para colocar um catéter. Os procedimentos, contudo, não foram suficientes e Carlinhos não sobreviveu.

[SAIBAMAIS]

Reverenciado por várias gerações de músicos de Brasília como um mestre, especialmente aqueles ligados ao choro, Carlinhos 7 cordas chegou à capital no final dos anos de 1970, vindo do Rio de Janeiro, quando já era um músico reconhecido. Entre os maiores êxitos de sua carreira destaca-se o fato de ter gravado dois discos e tocado no exterior com o músico Waldir Azevedo.

Além de uma legião de fãs, discípulos e admiradores, Carlinhos deixa para trás a esposa Alcione Tomé e três filhos. Alcione, que conheceu o músico em uma festa logo que ele chegou à cidade, conta ao Correio que o telefone não para de tocar com mensagens de apoio e carinho. "Gente da Espanha, onde ele tocou. Minhas amigas do Chile, da Colômbia, do Rio, de Belo Horizonte... Há uma enorme admiração pelo talento dele como compositor e musicista. Ficou reconhecido dentro e fora do Brasil. Ele tinha uma voz muito bonita também. Não gostava muito de cantar, mas, quando ele cantava, era uma voz muito bonita", lembra Alcione.

O velório será nesta sexta-feira (16/7), a partir das 8h, na capela 6 no Cemitério Campo da Esperança. O sepultamento será realizado em seguida, às 11h30.

*Estagiário sob supervisão de Roberta Pinheiro

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